Om

Que possamos manter Sagrado o Yoga
Que possamos desenvolver nossos espíritos
Que muitos conheçam e pratiquem o Yoga
Que possamos mudar o mundo
Através de boas ações
De um grandioso coração
E da Alma Divina que habita em tudo!

Espero que o conteúdo deste espaço possa lhe inspirar.

Namaskar!

Textos Publicados

Textos Publicados

domingo, 24 de abril de 2011

Feliz Páscoa!

Domingo, 24 de abril de 2011.

Feliz Páscoa!

Renascer
Esvaziar a mente
Esvaziar o coração

Permitir o novo
E ficar leve
Tranquilo

Viver plenamente
Cada situação
Cada momento.

Viver plenamente
É um estado gentil
Delicado
Simples

Observe
Só observe
Silêncio
Paz

Silêncio e paz no silêncio
Silêncio e paz no barulho.

E como disse o Dan uma vez:
“Não existem momentos ordinários.”
Precioso!

Namaskar!

Mahavir

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Samskaras

Quinta, 21 de abril de 2011.

Samskaras

“A maior felicidade é a paz”
Dhammapada

Sim. A maior felicidade é a paz.. Mas para haver paz precisa haver muita, muita prática. Muita, muita luta! Purificar! Sem purificação no corpo e na mente não há possibilidade de paz.

E por que o caminho parece mais fácil para uns do que para outros? Por que alguns estão no caminho e outros não? Samskaras!

Samskara é o termo correto quando mencionamos o princípio de Karma. Quando eu faço uma ação ela gera na minha mente, a placa mental, uma impressão. Essa impressão é desfeita quando eu sofro a reação dessa ação. Aí minha mente volta ao seu estado original.

Porém, não só as ações geram impressões na mente. Os desejos e pensamentos também geram. Digamos que durante toda uma existência eu alimentei desejo por relógios. Anos e anos só desejando relógios, pensando em relógios, apreciando relógios nas revistas e nas vitrines. Todos os pensamentos acumulados ao longo dos anos vão pesando sobre minha placa mental.

Digamos que numa existência eu tenha causado muito medo nas pessoas. Fui um tirano que dominei pelo medo e pelo terror. Num momento seguinte da minha existência eu certamente viverei com todo este medo que um dia eu causei.

Quando fechamos nossos olhos e não conseguimos meditar são estes samskaras que como ondas num mar agitado agitam nossas mentes.

Medo, desejo, apego, raiva são vibrações na nossa mente. Essas vibrações nos mantém, como fala o mestre Tolle, “presos ao véu da mente”. E enquanto presos à plena identificação com a mente estaremos afastados da quietude, da paz. A paz que já existe dentro de nós.

Por isso, o yogue identifica todas as impurezas na mente e no corpo, e através das práticas regulares e intensas purifica todo o seu ser. E nesta purificação encontra a paz.

Meditar, ásanas, pranayamas, japakriya, kiirtan, leitura, estudo, auto-controle, auto-observação, serviço. Este é o caminho do yoga,

Namaskar!

Coração

Domingo, 17 de abril de 2011.
Coração
Uma lição de vida de um povo muito especial. Recebi vários e-mails com esta carta da monja Coen e sua experiência com o povo japonês depois da tsunami.
Leia com muito carinho e atenção.
“Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro. Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: agüentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras. A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima. A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas. Filas de pessoas passando baldes, cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.

Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelas minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito, pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidados e respeitados. O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranqüilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho), Monja Coen”

Sem palavras para expressar a importância deste espírito num povo. Este estado na mente não é só benéfico para o povo coletivamente, mas é extremamente saudável e próspero para o indivíduo como ser humano, como alma humana individual.

Namaskar!

Mahavir

Nobreza

Sábado, 9 de abril de 2011.

Nobreza

Nobreza é um estado de espírito. Ela não está relacionada com posição social, poder, título ou fama. Já conheci pessoas muito humildes, até moradores de rua, que esbanjavam mais nobreza e humanidade que muitas pessoas que nasceram em berço de ouro.

Honra, respeito, lealdade, fraternidade e coragem. Palavras que não fazem mais sentido para a maioria das pessoas. E assim se constrói o CAOS. Eu chamo esse pessoal de geração MTV, um conhecido meu pegava mais pesado e chamava estes seres de corpos sem alma. Pessoas que tem já na postura uma tendência a não respeitar nada, a não dar valor a nada! O que meu mestre japonês chamava de pessoas com olhar de peixe morto.

INDIVIDUALISMO, MATERIALISMO E DOGMA! Meu Guru dizia que estes três princípios sustentam o sistema caótico e desumano em que vivemos.

Individualismo não é individualidade. O individualismo aniquila nossa individualidade! A nossa individualidade é algo sagrado! A crítica ao materialismo não é a negação da matéria. Pelo contrário, lidar com o mundo de forma responsável e coerente com os princípios universais, é a forma mais sábia de desfrutar das maravilhas deste mundo. Porém, a vida totalmente voltada pra este mundo, sem uma base espiritual, sem práticas espirituais, voltadas para a construção deste individualismo, corrompe e destrói o espírito. Corrompe e destrói a alma. E uma vida sem alma é uma vida vazia. Por que vazia? Porque tudo neste mundo se desfaz. E as únicas coisas que levamos deste mundo são nossas ações, nosso espírito, nossos valores e tudo aquilo que alcançamos no plano sutil.

Eu procuro resgatar estes princípios de nobreza na nossa samgha. É a base do yoga. Um Yogue é antes de tudo uma alma nobre. Nós somos filhos do Rei do Universo, o Pai Supremo. Mas para estar à altura deste título temos que nos comportar como seres humanos. Não como um tipo de animal mais sofisticado, com intelecto.

Esta semana, eu vi uma manifestação desta nobreza. Expressa na forma de lealdade. Que muitas vezes é o caminho mais difícil a seguir. Mas é o caminho dos fortes e dos que conseguem manter a mente clara mesmo em situação difícil.

Por isso dedico este texto a Atmajyoti, que encheu meu coração de alegria, neste difícil trabalho que é formar uma samgha de verdadeiros e grandes yogues! Espero que possamos estar sempre juntos e que mesmo que sejam
poucos, que sejam os verdadeiros! Jay!

Namaskar

Mahavir

Ser Feliz

Sábado, 2 de abril de 2011.

Ser Feliz

Um aluno muito, muito querido me mandou este texto do mestre Osho. Leia com muita atenção e calma cada palavrinha.. Como um néctar..

Consciência: A Chave Para Viver em Equilíbrio - A Raiz do Sofrimento

“O sofrimento é um estado de inconsciência. Sofremos porque não estamos conscientes do que fazemos, do que pensamos, do que sentimos — por isso, estamos nos contradizendo o tempo todo.

As atitudes vão numa direção, os pensamentos em outra, os sentimentos sabe-se lá para onde. Continuamos a nos estilhaçar, a ficar cada vez mais fragmentados. Isso é que é sofrimento — perdemos a integração, a unidade. Ficamos totalmente sem centro, somos mera periferia.

E é claro que uma vida sem harmonia torna-se miserável, trágica, um fardo que temos de carregar de algum jeito, um martírio. O máximo que se pode fazer é aliviar esse sofrimento. E são inúmeros os tipos de analgésico que existem por aí.

Não são só as drogas e o álcool — a chamada religião também tem servido como um ópio. Ela dopa as pessoas. E é claro que todas as religiões são contra as drogas, afinal elas atuam no mesmo mercado; lutam contra a concorrência.

(...)

As pessoas vivem sofrendo. Só existem duas formas para escapar disso: praticar meditação — ficar alerta, atento, consciente... o que não é nada fácil. É preciso garra.

O jeito mais barato é encontrar algo que deixe a pessoa ainda mais inconsciente do que já está, para que assim ela não consiga perceber a miséria em que vive.

Encontre algo que o torne totalmente insensível, alguma coisa tóxica, algo analgésico que o deixe tão inconsciente que você possa mergulhar de cabeça nessa inconsciência e esquecer a ansiedade, a angústia, a falta de sentido.

A segunda opção não é o caminho verdadeiro para se livrar do sofrimento. Ela só faz com que esse sofrimento fique um pouco mais confortável, um pouco mais tolerável, mais conveniente. Mas isso não ajuda em nada — isso não transforma você.

A única transformação acontece por meio da meditação, porque esse é o único método que torna você consciente. Para mim, a meditação é a única religião de verdade. Todo o resto é embromação.

(...)

Minha intenção aqui é levar você a superar o sofrimento. Não há por que se conformar com ele; existe uma possibilidade de você se ver livre desse sofrimento. Mas o caminho é um pouquinho mais pedregoso; é um desafio.”

Muito bom!

Namaskar!

Lokah Samastha Sukhino Bhavantu

Lokah Samastha Sukhino Bhavantu
Que todos os seres em todos os lugares sejam felizes

O que é Yoga?

Yoga é uma prática milenar que envolve inúmeras disciplinas,
dentre elas a prática dos ásanas, as posturas de yoga. Os ásanas fazem parte do
Hatha Yoga que é a forma do yoga mais conhecida no Ocidente. Além do Hatha Yoga
encontramos outras práticas como a meditação, o kirtan (canto de mantras), o estudo da filosofia e dos textos sagrados,
as práticas de purificação, a conduta yogue...

A meditação é a alma do yoga. Tudo que existe no yoga é para
aperfeiçoar a prática meditativa. É através da meditação que os yogues realizam
o significado mais profundo do termo Yoga:

“Samyoga Yoga Itiyukto Jivatma Paramatmanah”

Yoga é o estado de união da alma unitária com a Alma
Suprema, com Deus.


Yoga Samgha

Samgha significa associação. Quando yogues se reúnem para praticar juntos temos uma Samgha. Hoje, mais do que nunca precisamos de uma Samgha para praticar. A força que é gerada por esta associação faz com que nossas práticas se tornem cada vez mais fortes e profundas. Umas das orientações de grandes mestres do yoga é a importância de satsamgha, boa companhia. A boa companhia torna nosso caminho mais fácil.

Orientações para a Prática do Yoga

• Traga sempre uma pequena toalha para a prática.
• Procure praticar com roupas mais justas. O ideal é praticar com o joelho de fora e camiseta sem manga.
• Respeite o espaço físico e psíquico do yogue ao seu lado.
• Praticar de barriga vazia
• Não beber água durante a prática.
• Evite tomar banho, beber ou comer logo após praticar. Deixe um intervalo de 20 a 30 minutos.
• Atenção durante a prática, siga as orientações do professor.
• Se surgir cansaço pare. Não seja agressivo com seu corpo.
• Durante o período menstrual pratique de forma mais suave. Nestes dias não deve se praticar os ásanas de inversão (Sarvangásana, shirshásana...) .
• Evite sair mais cedo. Caso seja necessário sair anteS do início do relaxamento do grupo. Ao sair avisar o professor.
• Estar sempre vazio.Tenha sempre uma postura humilde junto ao seu professor. Nunca traga à mente a idéia que já tem plena compreensão do que está sendo ensinado. Até mesmo informações que já foram ouvidas inúmeras vezes.
• Qualquer sinal de desconforto durante a prática informe ao seu professor.

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