Om

Que possamos manter Sagrado o Yoga
Que possamos desenvolver nossos espíritos
Que muitos conheçam e pratiquem o Yoga
Que possamos mudar o mundo
Através de boas ações
De um grandioso coração
E da Alma Divina que habita em tudo!

Espero que o conteúdo deste espaço possa lhe inspirar.

Namaskar!

Textos Publicados

Textos Publicados

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prosperidade

Domingo, 21 de março de 2010.

Prosperidade

Este universo é regido por leis. Estas leis existem no plano físico, mental e espiritual. Quando seguimos estas leis, as coisas tendem a dar certo. Quando vamos contra estas leis, elas certamente estão fadadas ao fracasso.

Um dos princípios de prosperidade na vida é o entendimento da Lei de Karma. Tudo que eu lanço pro Universo eu recebo de volta. Toda ação, palavra e pensamento retornam cedo ou tarde para minha vida. Aqui vale ressaltar não só a qualidade da ação, se é boa ou ruim, mas o seu direcionamento, ou seja, para onde ela te leva. Para entender a natureza das suas ações procure descobrir as motivações delas.

Outro princípio da prosperidade é o do agradecimento. Agradecer verdadeiramente é um gesto de amor e de se estar consciente. Neste mundo descartável, muitas pessoas usam objetos, locais e pessoas e depois jogam fora sem a devida consideração. Este é o caminho da miséria. O universo naturalmente irá secar as fontes, até que este ser, a partir do nada, passe a dar valor a muito pouco. Mais uma vez, isto ocorre em todas as dimensões. Você pode ver alguém rico materialmente mas miserável espiritualmente.

Uma das manifestações do princípio de agradecimento é o respeito. Ao saudar eu demonstro respeito. Ao ouvir eu demonstro respeito. Ao perceber seu espaço, físico e psíquico, eu demonstro respeito. E esta atitude pode ser desenvolvida por pessoas, por animais e até por objetos. Trate com carinho suas coisas e você poderá sentir algo emanar delas.

Seguir estes princípios é abrir sua vida para uma riqueza infinita, inesgotável. Novas possibilidades, e até uma nova visão, daquilo tão especial, que estava e estará, com você o tempo todo.

Mas tudo isto só é possível se existe um certo grau de presença. Só é possível se existe um certo grau de tranqüilidade interna.

Experimente, antes de comer, fechar os olhos, respire tranqüilamente e sinta a alma no seu alimento.

Faça isso com locais, pessoas e com seus objetos...

Especial...Doce...Madhu

Namaskar!

Mahavir

domingo, 21 de março de 2010

Viva o presente!

Segunda-feira, 15 de março de 2010.

Viva o Presente!

O primeiro centro de yoga que pisei foi numa casa de yoga de Ananda Marga no ano de 1991. Aquele momento mágico não sairá nunca da minha mente. Nela havia um mural onde tinha um adesivo colado que dizia assim:

“LIVE IN THE PRESENT”
Shiva

Há poucos dias, olhando minhas anotações, li uma fala de um querido monge, Acharya Lilananda, numa palestra durante um retiro de yoga. Ela dizia : “não existe nada mais importante na prática de meditação do que a idéia de estar completamente presente.”

No livro “Namah Shivaya Shantaya” ,o grande mestre espiritual, Shri Shri Anandamurti, mencionou a frase do Senhor Shiva em sânscrito: “Varttamaneshu Vartteta”. Viva o presente! Gostei muito de achar está frase em sânscrito.

Um dos livros mais interessantes que já li, foi do americano Ram Das, que dentre diferentes experiências vividas na Índia, a que mais lhe chamou a atenção foi o tema do seu livro:
“Be Here Now”.

Do filme “Peaceful Warrior” (Poder Além da Vida), que trata do mesmo assunto:

Aluno:
- E a morte?
Mestre:
- A morte? É uma passagem. Talvez um pouco mais radical que a puberdade. O triste não é a morte, mas realizar que a maioria das pessoas realmente não vive.

Quando estamos presentes estamos vivendo. Quando dominados pelos próprios pensamentos, medos, desejos e ansiedades, estamos fora de nós mesmos. Neste estado não estamos vivendo realmente. Quando estamos presentes tudo é especial, todo momento é especial.

Exige muita prática.

Onde estou?

Respire suave e profundamente.

Aqui... Agora...

É muito bom...Experimente!

Namaskar!

Mahavir

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sem Desejos

Segunda-feira, 8 de março de 2010.

Sem Desejos

“Aquele que alimenta desejos permanece pequeno
E sendo pequeno não conhece o Grande”
Lao Tse

O maior dos males dos tempos atuais é o estado descontrolado de agitação em nossas mentes. Muita informação, muitas demandas, muita tecnologia, muitos estímulos e muita velocidade geram um estado de total descontrole sobre a mente e emoções. Este estado além de afetar profundamente nossas vidas, trazendo inúmeros tipos de doenças, afasta nosso ser da nossa essência, da essência da própria vida.

Das cinco camadas da mente, a mente consciente (a mais externa) é chamada de Kamamaya Kosha. Kama significa desejo. A camada dos desejos. Ela está ligada com os órgãos motores, os órgãos sensoriais e o plano do desejo e aversão.

Sendo a camada dos desejos, ela é de natureza agitada e inquieta. Nunca está satisfeita. Quando alcançou algo já parte para uma nova busca. Quanto mais estamos sobre o domínio dela mais entramos num ritmo destrutivo e frenético.

Na era da informação e do consumo, que vivemos, são muitos os estímulos em Kamamaya Kosha. A mídia cria necessidades, coisa que Kamamaya sabe fazer com muita astúcia. Nós mesmos, estamos sempre, mesmo sem influências externas, criando novas condições para a nossa felicidade.

Os budistas costumam dizer que nesta dimensão tudo funciona como matar a sede com água salgada.

Por isso, os yogues treinam suas mentes em Santosha e Aparigraha, dois pontos dos Yamas e Niyamas, a conduta yogue.

Aparigraha significa, vida simples, não acumular bens, se contentar com menos. Ou seja, depender cada vez menos de fatores externos na construção da sua vida e do seu bem estar.

Santosha significa contentamento e equilíbrio. Santosha é estar presente e conectado com uma fonte interna de felicidade. No aquietar da mente, o estado de paz interna é tão grande que nos sentimos felizes. Não queremos alcançar nada. Não queremos ser outra coisa ou ter mais coisas...

Meu Deus
Quando calo minha mente
E observo realmente
Sua criação
Vejo beleza em todas as coisas

E tudo é perfeito

Porque não é a forma...
A forma confunde e limita.

É a Tua Alma que habita
Todas as coisas
Que torna tudo perfeito.

Namaskar!

Mahavir

domingo, 7 de março de 2010

Esvaziar

Segunda-feira, 1 de março de 2010.

Esvaziar

Esta semana nosso shastra será dado pelo Victor Naine, nosso querido aluno de Copacabana. Aqui está seu e-mail:

Mahavir,

Estive mais uma vez lendo e contemplando o koan da xícara de chá e o preparei para falar dele em nossas aulas de Taekwondo, mas achei interessante sugeri-lo para o blog.

Koan é um conto zen que geralmente não é acessível a razão, com metáforas e paradoxos para levar um budista à iluminação. Acho o koan da xícara de chá o maior ensinamento que aprendi. O conheci através de um livro chamado Zen nas Artes Marciais, escrito por um aluno do Bruce Lee. Segue:

Nan-In, um mestre japonês, durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.

Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.

O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:
“Está muito cheio. Não cabe mais chá!”

“Como esta xícara,” Nan-in disse, “você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?”

Namaskar!

Victor Naine

Namaskar!

Mahavir

Tirando o Lixo

Segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010.

Tirando o lixo

Muitos alunos relatam como é difícil meditar. "Eu não consigo!", reclamam. Com certeza meditar não é fácil. Mas também não existe nada melhor e mais importante a ser feito no caminho de um yogue. O maior mal que aflige a humanidade é a agitação na mente e o sofrimento constante que este estado sustenta.

Por que é difícil? A mente é forte e de natureza inquieta. Daí a importância da prática regular, persistente e paciente. Ao praticar meditação, a mente vai sendo condicionada e aos poucos ela cede.

Porém existe um ponto que impossibilita até o iniciar desta prática, tornando-a praticamente impossível. É o "lixo na mente". Enchemos nossa mente de lixo! Material totalmente desnecessário que só sobregarrega nossas vidas, obscurece nossa visão das coisas, torna nossos ombros duros e nossas faces tensas. Eckhart Tolle diz que o excesso de pensamentos drena toda a nossa energia vital gerando inúmeros desequilíbrios físicos e mentais.

No filme "Poder além da vida" o mestre dá como um dos primeiros exercícios para o seu discípulo, o de aprender a "tirar o lixo!"

Que é este lixo? Medo, culpa, timidez, apego, desejo, aversão... Se formos mais a fundo o lixo se resume à maior amarra da nossa mente: o Ahamkara, o ego. O ego é a própria mente.

Uma das formas que este ego se manifesta é através da formação da sua imagem a partir da opinião e visão dos outros. Meu Deus! Como vivemos em função do outro! Como isso cansa! Vejo pessoas que gastam boa parte das suas existências sustentado a sua imagem. Todos temos este defeito em diferentes proporções e formas. Alguns vão manifetar a sua imagem com roupas caras, da moda, outros pelo seu intelecto, outros, pode até parecer engraçado, pela pinta de alguém elevado espiritualmente.
O mais difícil é identificar o padrão, pois o ahamkara vai criar meios complexos para que você não o identifique.

Como fazer para identificá-lo?

Acalme sua mente. Observe você mesmo. Observe a motivação das suas ações. Observe o que você faz para você mesmo, para a sua busca e o que você faz só para mostrar para o outro, o que você faz só para construir e manter sua imagem.

Quando vejo alguém com um ego grande, lembro daqueles equilibristas que carregam, numa corda bamba, uma bandeja em cada mão com dezenas de taças cheias empilhadas como uma torre. Dá um trabalho!!!

Por isso... Jogue o lixo fora! Liberte-se!

Esvazie...Quanto mais vazio, mais feliz, mais pleno...

Experimente.

Namaskar!

Mahavir

Kali Yuga

Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010.

Kali Yuga

Estamos na Era de Kali. Ela é marcada pelo caos. Kali é a consorte do Senhor Shiva no seu aspecto de destruidor. Kali possui um colar de cabeças e normalmente é retratada com uma longa língua para fora e acompanhada de muito sangue e fogo. É a deusa da destruição! Quando as coisas estão erradas, Kali surge com o poder destruidor do fogo e faz tudo começar de novo.

E Era de Kali é marcada por um materialismo extremo. Individualismo, egoísmo, inversão de valores... Tudo está fora do lugar. Os papéis na sociedade estão invertidos, corrompidos. Aquilo que antes era considerado errado passa a ser visto como algo aceitável e comum.

Não vou me deter aos detalhes e descrever como vejo diferentes manifestações desta era. Basta ver as pessoas que foram “escolhidas” como pessoas famosas. Quem são os modelos da sociedade hoje. Dá vontade de rir se não fosse trágico.

Vale a pena aconselhar que haja bastante reflexão neste momento. É preciso trazer de volta as coisas aos seus devidos lugares. Um dos meus mestres falava que devemos desenvolver o gosto por aquilo que é certo, correto! Este é o caminho. É o caminho mais difícil, mas não há outro caminho.

Meu Gurudev falava das cinco faces de Brahma. A face do centro é neutra. As duas faces da direita são benevolentes. Elas enchem de graça e bem-aventurança suas criaturas. As faces da esquerda são as faces da severidade. Quando as coisas não andam bem. Não queiram ver a face da extrema esquerda! Ali Kali atua sem compaixão. Cortando cabeças de tudo aquilo que está de errado em nós e em todas as coisas.

Reflita e siga o caminho de Dharma. Ele pode ser amargo no início mas será doce no final.

Eu falo mas poucos me ouvem. Vejo muito sofrimento pela frente porque poucos estão seguindo o caminho correto. Muito sofrimento para a grande maioria que insiste no caminho obscuro.

Pratique! Estude! Reflita!

“Yada yada hi dharmasya glanirvatibharata
Cabhyutthanama dharmasya tadatmanam srjamyaham”

“Toda vez que Dharma declina
e as forças da escuridão
mostram sua cara feia
Eu me manifesto!”

Shrii Krshna

Param Pita Baba Ki! Jay!

Namaskar...

Mahavir

Lokah Samastha Sukhino Bhavantu

Lokah Samastha Sukhino Bhavantu
Que todos os seres em todos os lugares sejam felizes

O que é Yoga?

Yoga é uma prática milenar que envolve inúmeras disciplinas,
dentre elas a prática dos ásanas, as posturas de yoga. Os ásanas fazem parte do
Hatha Yoga que é a forma do yoga mais conhecida no Ocidente. Além do Hatha Yoga
encontramos outras práticas como a meditação, o kirtan (canto de mantras), o estudo da filosofia e dos textos sagrados,
as práticas de purificação, a conduta yogue...

A meditação é a alma do yoga. Tudo que existe no yoga é para
aperfeiçoar a prática meditativa. É através da meditação que os yogues realizam
o significado mais profundo do termo Yoga:

“Samyoga Yoga Itiyukto Jivatma Paramatmanah”

Yoga é o estado de união da alma unitária com a Alma
Suprema, com Deus.


Yoga Samgha

Samgha significa associação. Quando yogues se reúnem para praticar juntos temos uma Samgha. Hoje, mais do que nunca precisamos de uma Samgha para praticar. A força que é gerada por esta associação faz com que nossas práticas se tornem cada vez mais fortes e profundas. Umas das orientações de grandes mestres do yoga é a importância de satsamgha, boa companhia. A boa companhia torna nosso caminho mais fácil.

Orientações para a Prática do Yoga

• Traga sempre uma pequena toalha para a prática.
• Procure praticar com roupas mais justas. O ideal é praticar com o joelho de fora e camiseta sem manga.
• Respeite o espaço físico e psíquico do yogue ao seu lado.
• Praticar de barriga vazia
• Não beber água durante a prática.
• Evite tomar banho, beber ou comer logo após praticar. Deixe um intervalo de 20 a 30 minutos.
• Atenção durante a prática, siga as orientações do professor.
• Se surgir cansaço pare. Não seja agressivo com seu corpo.
• Durante o período menstrual pratique de forma mais suave. Nestes dias não deve se praticar os ásanas de inversão (Sarvangásana, shirshásana...) .
• Evite sair mais cedo. Caso seja necessário sair anteS do início do relaxamento do grupo. Ao sair avisar o professor.
• Estar sempre vazio.Tenha sempre uma postura humilde junto ao seu professor. Nunca traga à mente a idéia que já tem plena compreensão do que está sendo ensinado. Até mesmo informações que já foram ouvidas inúmeras vezes.
• Qualquer sinal de desconforto durante a prática informe ao seu professor.

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