Feliz 2011
No fechar de um ciclo
Agradecer
Esvaziar
Visualizar
Primeiro agradecer
As coisas boas e ruins
Agradecer é amar
Agradecer é espalhar o nosso amor.
Para agradecer sinceramente é preciso estar calmo
E o foco do agradecimento
É a nossa meditação.
Ao agradecer a alma expande
O coração expande.
Depois esvaziar
Esvaziar é se desfazer do que não mais é necessário
Dar
Jogar fora objetos
Jogar fora e incinerar
Todas as amarras na mente
O lixo na mente
Esvaziar
Esvaziar o coração.
Tirar todas as emoções negativas
Mochila de pedras.
Elas não têm mais nenhuma função.
Visualizar
Vislumbrar o futuro
Sem estabelecer condições
Trocar o desejo bruto
Pela gentil intenção
A intenção de ser feliz
A forma não importa
Existe sim um caminho
O direcionar das suas ações
No caminho de luz
Muito trabalho
Muita prática
Amor neste trabalho
Amor na prática
Espírito guerreiro
Força
Doçura
Coração
Compaixão
Mente espada
Afiada na disciplina do discernimento
Viveka
Aperfeiçoar a própria conduta
Fazer brilhar corpo e mente
Sabedoria
Felicidade
Paz
E..
Smaranam
A lembrança de Deus
A Força
A Luz de nossas vidas
O amor que reside em todas as coisas
Estabelecer sua existência
Estabelecer sua prática
Nessa Força
Sem Dogmas
Sem conceitos
Eterno Puro Infinito...para sempre..
Vitória! Jay! Jay! Jay!
Feliz 2011!
Namaskar!
Mahavir
Om
Que possamos manter Sagrado o Yoga
Que possamos desenvolver nossos espíritos
Que muitos conheçam e pratiquem o Yoga
Que possamos mudar o mundo
Através de boas ações
De um grandioso coração
E da Alma Divina que habita em tudo!
Espero que o conteúdo deste espaço possa lhe inspirar.
Namaskar!
Que possamos desenvolver nossos espíritos
Que muitos conheçam e pratiquem o Yoga
Que possamos mudar o mundo
Através de boas ações
De um grandioso coração
E da Alma Divina que habita em tudo!
Espero que o conteúdo deste espaço possa lhe inspirar.
Namaskar!
Textos Publicados
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Feliz Natal
Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010.
Feliz Natal!
Só vale a pena ler se for com o coração, com calma e com alma.
Tatuaria no meu coração estas palavras, muito, muito lindas...
De Sua Santidade o Dalai Lama:
“Considerando todos os seres sensíveis
Superiores até a pedra preciosa que concede desejos,
Que eu sempre os preze mais que tudo
Para atingir a meta mais alta.
Quando em companhia dos outros,
Sempre verei a mim mesmo como o menor de todos
E, do fundo do meu coração,
Todos me serão caros e estarão acima de tudo.
Vigilante, no momento que surgir uma ilusão
Perigosa para mim e para os outros,
Eu a enfrentarei e a afastarei do caminho
Sem demora.
Quando encontrar pessoas de má índole,
Dominadas por atitudes violentas, negativas, e por sofriementos,
Serão as que prezarei como raras,
Como se encontrasse um tesouro precioso.
Quando as pessoas, por inveja, me maltratarem,
Insultarem ou outras coisas assim,
Aceitarei a derrota
E oferecerei a vitória aos outros.
Quando alguém a quem fiz bem
E de quem muito esperei
Causar-me um mal indizível,
Verei nele meu companheiro espiritual.
Em suma, direta ou indiretamente, ofereço
Todo o bem e felicidade a todos os seres,
Minhas mães,
Que eu assuma em segredo a responsabilidade por
Todas as suas ações nocivas e sofrimentos.
(...)”
Hare Cristo!
Namaskar!
Feliz Natal!
Só vale a pena ler se for com o coração, com calma e com alma.
Tatuaria no meu coração estas palavras, muito, muito lindas...
De Sua Santidade o Dalai Lama:
“Considerando todos os seres sensíveis
Superiores até a pedra preciosa que concede desejos,
Que eu sempre os preze mais que tudo
Para atingir a meta mais alta.
Quando em companhia dos outros,
Sempre verei a mim mesmo como o menor de todos
E, do fundo do meu coração,
Todos me serão caros e estarão acima de tudo.
Vigilante, no momento que surgir uma ilusão
Perigosa para mim e para os outros,
Eu a enfrentarei e a afastarei do caminho
Sem demora.
Quando encontrar pessoas de má índole,
Dominadas por atitudes violentas, negativas, e por sofriementos,
Serão as que prezarei como raras,
Como se encontrasse um tesouro precioso.
Quando as pessoas, por inveja, me maltratarem,
Insultarem ou outras coisas assim,
Aceitarei a derrota
E oferecerei a vitória aos outros.
Quando alguém a quem fiz bem
E de quem muito esperei
Causar-me um mal indizível,
Verei nele meu companheiro espiritual.
Em suma, direta ou indiretamente, ofereço
Todo o bem e felicidade a todos os seres,
Minhas mães,
Que eu assuma em segredo a responsabilidade por
Todas as suas ações nocivas e sofrimentos.
(...)”
Hare Cristo!
Namaskar!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Praticar o Amor!
Praticar o Amor!
Muitos mestres vieram e falaram da importância do amor. Nós mesmos ao longo da vida refletimos e observamos que o amor é tudo. Até falamos, cantamos, pintamos e escrevemos o amor. Mas não vivemos realmente o amor. Ele é ainda mal compreendido e mal aplicado. Confundido com paixão e sensualidade.
Onde há amor não há medo. Não há apego. Não há condições. O amor é livre e está em tudo.
Por que a humanidade ainda não vibra o amor?
Falta prática! O amor, ao ser praticado, cresce. Amar é uma habilidade. Ele pode nascer primeiro do respeito e da compreensão. É um estágio do amor.Depois ele floresce, cresce e transborda!
O Dalai Lama diz: pratique o desejo pela felicidade do próximo que aí a compaixão cresce. O amor nasce.
É simples.. basta praticar..
É difícil sim.. Mas estamos juntos nessa!
"Eu creio na religião do amor.
Para onde quer que se dirijam suas caravanas.
Pois o amor é a minha religião
E a minha fé."
Ibn Arabi, século XIII
Texto inspirado num papo com meu querido amigo Charles..
Namaskar!
Mahavir
Muitos mestres vieram e falaram da importância do amor. Nós mesmos ao longo da vida refletimos e observamos que o amor é tudo. Até falamos, cantamos, pintamos e escrevemos o amor. Mas não vivemos realmente o amor. Ele é ainda mal compreendido e mal aplicado. Confundido com paixão e sensualidade.
Onde há amor não há medo. Não há apego. Não há condições. O amor é livre e está em tudo.
Por que a humanidade ainda não vibra o amor?
Falta prática! O amor, ao ser praticado, cresce. Amar é uma habilidade. Ele pode nascer primeiro do respeito e da compreensão. É um estágio do amor.Depois ele floresce, cresce e transborda!
O Dalai Lama diz: pratique o desejo pela felicidade do próximo que aí a compaixão cresce. O amor nasce.
É simples.. basta praticar..
É difícil sim.. Mas estamos juntos nessa!
"Eu creio na religião do amor.
Para onde quer que se dirijam suas caravanas.
Pois o amor é a minha religião
E a minha fé."
Ibn Arabi, século XIII
Texto inspirado num papo com meu querido amigo Charles..
Namaskar!
Mahavir
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Momento Precioso
Momento Precioso
Trabalho duro e árduo.
Muitos anos atravessando um deserto escuro.
Me sentindo um viajante,
Em terras longínquas.
Encontrar a Luz de um Guru,
Neste deserto.
Precioso!
Ainda muitas turbulências.
Purificação..
Lapidação..
No deserto com Ele..
Ele comigo...
Propagar o Dharma
Falar e muitas vezes não ser acolhido.
Agressões mentais..
Mesmo assim,
Propagar o Dharma.
Para propagar o Dharma
Realizar o Dharma em mim..
Deserto escuro..
Até que parece,
Que encontramos os nossos companheiros.
Minha alma se aquece,
Nossas almas se aquecem,
E encontram um abrigo.
E choro transbordando de felicidade.
Choro e agradeço,
Por não estar mais..
Sozinho.
Que a Samgha esteja sempre unida
Pelo amor e pela luz,
Dos grandes Mestres,
Da Luz Infinita de Brahma
Que está em Tudo!
Tudo!
Obrigado...
Namaskar!
Trabalho duro e árduo.
Muitos anos atravessando um deserto escuro.
Me sentindo um viajante,
Em terras longínquas.
Encontrar a Luz de um Guru,
Neste deserto.
Precioso!
Ainda muitas turbulências.
Purificação..
Lapidação..
No deserto com Ele..
Ele comigo...
Propagar o Dharma
Falar e muitas vezes não ser acolhido.
Agressões mentais..
Mesmo assim,
Propagar o Dharma.
Para propagar o Dharma
Realizar o Dharma em mim..
Deserto escuro..
Até que parece,
Que encontramos os nossos companheiros.
Minha alma se aquece,
Nossas almas se aquecem,
E encontram um abrigo.
E choro transbordando de felicidade.
Choro e agradeço,
Por não estar mais..
Sozinho.
Que a Samgha esteja sempre unida
Pelo amor e pela luz,
Dos grandes Mestres,
Da Luz Infinita de Brahma
Que está em Tudo!
Tudo!
Obrigado...
Namaskar!
sábado, 20 de novembro de 2010
Kiirtan
Sábado, 20 de novembro de 2010.
Kiirtan
Num retiro, escrevi este pequeno e simples poema para expressar um estado de felicidade tão bom que entrei no salão de meditação durante o kiirtan (mantras cantados antes das meditações).
Certas coisas não são para ser entendidas... Devem ser experimentadas..
Como?
Praticando..cantando.. Cantando pra Ele..Sem a mente..Só com o coração..
"Um milhão de anjos dançam no salão
Cores por todos os lados
Meu corpo é só luz
Meu coração se enche de felicidade
Todos dançam
E só quero ficar neste estado
Nada mais neste mundo é importante
O Universo todo dança
E eu quero Te ver
E eu quero mergulhar em Ti
Eu sofro quando Te sinto distante
Eu Te quero pra sempre
Perto como agora
Nada mais é importante
Tudo é doce
Tudo é doce
Tudo é amor
Bábá Nám Kevalam
Namaskar!
Mahavir
Kiirtan
Num retiro, escrevi este pequeno e simples poema para expressar um estado de felicidade tão bom que entrei no salão de meditação durante o kiirtan (mantras cantados antes das meditações).
Certas coisas não são para ser entendidas... Devem ser experimentadas..
Como?
Praticando..cantando.. Cantando pra Ele..Sem a mente..Só com o coração..
"Um milhão de anjos dançam no salão
Cores por todos os lados
Meu corpo é só luz
Meu coração se enche de felicidade
Todos dançam
E só quero ficar neste estado
Nada mais neste mundo é importante
O Universo todo dança
E eu quero Te ver
E eu quero mergulhar em Ti
Eu sofro quando Te sinto distante
Eu Te quero pra sempre
Perto como agora
Nada mais é importante
Tudo é doce
Tudo é doce
Tudo é amor
Bábá Nám Kevalam
Namaskar!
Mahavir
Eternamente
Sábado, 13 de novembro de 2010.
Eternamente
Que Aquele,
"Que reside
Eterno
Na flor de lótus
Dos nossos corações."
Nos aproxime
Cada vez mais.
Da forma que for,
Do jeito que for,
É Ele que importa.
Ele é você.
Ele sou eu.
Ele está em tudo.
Assim,
estou sempre,
perto de ti.
Namaskar!
Eternamente
Que Aquele,
"Que reside
Eterno
Na flor de lótus
Dos nossos corações."
Nos aproxime
Cada vez mais.
Da forma que for,
Do jeito que for,
É Ele que importa.
Ele é você.
Ele sou eu.
Ele está em tudo.
Assim,
estou sempre,
perto de ti.
Namaskar!
HAIR
Sábado, 6 de novembro de 2010.
HAIR
Quando fui assistir o musical HAIR, minha mente analítica pensou:
“Será que vou me emocionar como no dia que assisti o filme na TV?”
Eu fui preparado para manter um certo estado de equilíbrio emocional em público. Quando meu querido aluno e amigo, Charles Moeller, o diretor do musical, me chamou para assistir a passagem da música Aquarius, antes de uma das primeiras apresentações do musical, não segurei a onda. Até tentei. Mas a emoção, junto com a beleza do espetáculo, foi demais para o meu coração.
Hair, pra mim, é uma forte manifestação cultural deste momento mágico e fantástico que estamos passando: a transição da Kali Yuga para a Satya Yuga, a era da escuridão para e era da Luz.
Por isso que eu me emociono. Ver tanta beleza, luz e esperança, me faz me desfazer em lágrimas.
Como meu Guru uma vez falou, com todo o Seu conhecimento:
“O futuro de vocês é brilhante!”
É bom ver e sentir este brilho...Assistam o musical!!! Está lindo! Imperdível!
Namaskar
Mahavir
HAIR
Quando fui assistir o musical HAIR, minha mente analítica pensou:
“Será que vou me emocionar como no dia que assisti o filme na TV?”
Eu fui preparado para manter um certo estado de equilíbrio emocional em público. Quando meu querido aluno e amigo, Charles Moeller, o diretor do musical, me chamou para assistir a passagem da música Aquarius, antes de uma das primeiras apresentações do musical, não segurei a onda. Até tentei. Mas a emoção, junto com a beleza do espetáculo, foi demais para o meu coração.
Hair, pra mim, é uma forte manifestação cultural deste momento mágico e fantástico que estamos passando: a transição da Kali Yuga para a Satya Yuga, a era da escuridão para e era da Luz.
Por isso que eu me emociono. Ver tanta beleza, luz e esperança, me faz me desfazer em lágrimas.
Como meu Guru uma vez falou, com todo o Seu conhecimento:
“O futuro de vocês é brilhante!”
É bom ver e sentir este brilho...Assistam o musical!!! Está lindo! Imperdível!
Namaskar
Mahavir
Perfeição
Sábado, 30 de outubro de 2010.
Perfeição
Este mundo é complexo. Nossas vidas podem passar por períodos de grandes dificuldades. Isto é inevitável. Assim como na vida nossas práticas passam por períodos de altos e baixos. Mas os verdadeiros yogues não desistem. Suas vidas e yoga são a mesma coisa. Não dá para separar. Yoga é vida! O que não é vida, o que não é luz, não é yoga.
Por isso, em alguns momentos nossas práticas fluem sem esforço.Sentimos que estamos colhendo os frutos da nossa disciplina, da nossa dedicação, da nossa fidelidade ao caminho, ás orientações dos Gurus e dos mestres.
Como professor, questiono se estou sendo bom professor. Procuro sempre estar atento se estou ensinado yoga em sua essência. Sem desvios. Um yoga pro nosso mundo de hoje sim, mas um yoga que tenha conteúdo e vibre sua essência espiritual!
Quando olho para meus alunos mais antigos e dedicados. Principalmente aqueles que sempre seguiram todas as minhas orientações, e através dessa devoção vejo-os brilharem humildes em suas práticas eu fico tranqüilo e sinto que estou no caminho certo.
Peço sempre proteção de meu Guru. E sei que Ele está atrás e acima de mim, me auxiliando neste árduo ofício de professor.
Agradeço aos meus alunos mais dedicados pelo apoio que me dão e que sem ele não poderia realizar o meu Dharma de professor.
E a vitória de vocês eu vejo no brilho de suas práticas.
Como os mestres dizem: Pratique que tudo vem!
A perfeição só se alcança com muita, muita prática.
Repetir, repetir, repetir...
Meditar, meditar, meditar..
Praticar, praticar, praticar...
Namaskar!
Perfeição
Este mundo é complexo. Nossas vidas podem passar por períodos de grandes dificuldades. Isto é inevitável. Assim como na vida nossas práticas passam por períodos de altos e baixos. Mas os verdadeiros yogues não desistem. Suas vidas e yoga são a mesma coisa. Não dá para separar. Yoga é vida! O que não é vida, o que não é luz, não é yoga.
Por isso, em alguns momentos nossas práticas fluem sem esforço.Sentimos que estamos colhendo os frutos da nossa disciplina, da nossa dedicação, da nossa fidelidade ao caminho, ás orientações dos Gurus e dos mestres.
Como professor, questiono se estou sendo bom professor. Procuro sempre estar atento se estou ensinado yoga em sua essência. Sem desvios. Um yoga pro nosso mundo de hoje sim, mas um yoga que tenha conteúdo e vibre sua essência espiritual!
Quando olho para meus alunos mais antigos e dedicados. Principalmente aqueles que sempre seguiram todas as minhas orientações, e através dessa devoção vejo-os brilharem humildes em suas práticas eu fico tranqüilo e sinto que estou no caminho certo.
Peço sempre proteção de meu Guru. E sei que Ele está atrás e acima de mim, me auxiliando neste árduo ofício de professor.
Agradeço aos meus alunos mais dedicados pelo apoio que me dão e que sem ele não poderia realizar o meu Dharma de professor.
E a vitória de vocês eu vejo no brilho de suas práticas.
Como os mestres dizem: Pratique que tudo vem!
A perfeição só se alcança com muita, muita prática.
Repetir, repetir, repetir...
Meditar, meditar, meditar..
Praticar, praticar, praticar...
Namaskar!
sábado, 30 de outubro de 2010
Interferências
Um yogue deve sempre estar atento às interferências no caminho. Distrações que podem nos afastar da meta.
Estive este final de semana num encontro de yoga. Um dos palestrantes foi a monja Coen. Uma monja da tradição Zen japonesa. Na sua palestra ela falou da vida do Budha. Pouco antes de alcançar a Iluminação, o Budha passou por grandes provações, ao passar por inúmeros testes na forma de tentações criadas por uma entidade maligna chamada Mara.
A primeira foi a visita de lindas mulheres, com forte poder de sedução. A segunda foi um temeroso exército. Por fim, o demônio Mara aparece na forma do próprio Budha.
Mas o Senhor Budha, permanece inalterado. Nada lhe tira do caminho. Ao alcançar a Iluminação ele toca a terra com a mão direita para que ela fosse testemunha deste momento.
As interferências tomam inúmeras formas. Swami Sivananda dizia que até o sentido de obrigação pode atrapalhar nossas práticas. Nossas obrigações diárias, como pagar contas, cuidar dos filhos, podem prejudicar nosso estado profundamente.
Por isso...continue pagando as contas mas, como dizia o mestre Sahn:
Ao comer,comer. Ao dormir, dormir. Ao andar, andar. Ao meditar, sem mente!
Nada é mais importante que a sua paz...
Namaskar!
Estive este final de semana num encontro de yoga. Um dos palestrantes foi a monja Coen. Uma monja da tradição Zen japonesa. Na sua palestra ela falou da vida do Budha. Pouco antes de alcançar a Iluminação, o Budha passou por grandes provações, ao passar por inúmeros testes na forma de tentações criadas por uma entidade maligna chamada Mara.
A primeira foi a visita de lindas mulheres, com forte poder de sedução. A segunda foi um temeroso exército. Por fim, o demônio Mara aparece na forma do próprio Budha.
Mas o Senhor Budha, permanece inalterado. Nada lhe tira do caminho. Ao alcançar a Iluminação ele toca a terra com a mão direita para que ela fosse testemunha deste momento.
As interferências tomam inúmeras formas. Swami Sivananda dizia que até o sentido de obrigação pode atrapalhar nossas práticas. Nossas obrigações diárias, como pagar contas, cuidar dos filhos, podem prejudicar nosso estado profundamente.
Por isso...continue pagando as contas mas, como dizia o mestre Sahn:
Ao comer,comer. Ao dormir, dormir. Ao andar, andar. Ao meditar, sem mente!
Nada é mais importante que a sua paz...
Namaskar!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Além das Aparências
Além das Aparências
Os devotos, ao terem contato com meu Guru, além de usufruírem da Sua Presença, tinham a grande oportunidade de receberem orientações pessoais. Ao sentar na frente Dele, você não era visto pela sua forma. Não era importante se era negro ou branco, rico ou pobre, intelectual ou analfabeto. O que importava era a sua mente, sua placa mental.. O que você fez no passado, que rumo sua vida estava tomando. Como está seu caminho espiritual. Isso era importante.
Procuro sempre desenvolver este olhar. Transcender as aparências e sempre olhar para a essência das coisas. Neste mundo, muitas coisas bonitas e atraentes são na verdade grandes armadilhas de Maya, o mundo das ilusões. É como a isca num anzol. Ela é apetitosa pro peixe mas se ele não ficar esperto...puf!
“O luxo encobre o lixo.”
No mundo de hoje muitos são os meios de trabalhar as aparências. Só que com o tempo vamos ficando mais refinados e não nos contentamos mais com coisas ou seres vazios. E conseguimos distinguir melhor o que é verdadeiro do que é FALSO!
No meio dos intelectuais, encontramos pessoas com a fala bonita esbanjando conhecimento, mas são só palavras. Às vezes encontro pessoas que gostam sempre de mostrar que sabem, mas na sua fala arrogante não sinto nenhuma força espiritual. Palavras vazias não vibram no coração, na alma.
Já dizia o velho Sábio:
“Aquele que não sabe fala
Aquele sabe não fala.”
Lao Tse
Por isso, melhor que falar é praticar!!!
Namaskar!
Os devotos, ao terem contato com meu Guru, além de usufruírem da Sua Presença, tinham a grande oportunidade de receberem orientações pessoais. Ao sentar na frente Dele, você não era visto pela sua forma. Não era importante se era negro ou branco, rico ou pobre, intelectual ou analfabeto. O que importava era a sua mente, sua placa mental.. O que você fez no passado, que rumo sua vida estava tomando. Como está seu caminho espiritual. Isso era importante.
Procuro sempre desenvolver este olhar. Transcender as aparências e sempre olhar para a essência das coisas. Neste mundo, muitas coisas bonitas e atraentes são na verdade grandes armadilhas de Maya, o mundo das ilusões. É como a isca num anzol. Ela é apetitosa pro peixe mas se ele não ficar esperto...puf!
“O luxo encobre o lixo.”
No mundo de hoje muitos são os meios de trabalhar as aparências. Só que com o tempo vamos ficando mais refinados e não nos contentamos mais com coisas ou seres vazios. E conseguimos distinguir melhor o que é verdadeiro do que é FALSO!
No meio dos intelectuais, encontramos pessoas com a fala bonita esbanjando conhecimento, mas são só palavras. Às vezes encontro pessoas que gostam sempre de mostrar que sabem, mas na sua fala arrogante não sinto nenhuma força espiritual. Palavras vazias não vibram no coração, na alma.
Já dizia o velho Sábio:
“Aquele que não sabe fala
Aquele sabe não fala.”
Lao Tse
Por isso, melhor que falar é praticar!!!
Namaskar!
sábado, 2 de outubro de 2010
Mentira e Loucura
Este Universo é dual. A partir da dualidade ele foi criado. O estado de Alma, de Consciência, de Unidade, o yoga, é um estado não-dual, advaita. O caminho do yogue, ou yoguine, é a dissolução das próprias dualidades. Ao entrar neste estado perfeito de unidade, alcançar a Iluminação. O estado de liberdade, de êxtase espiritual!
Meu Guru falava que hoje muitas pessoas estão sofrendo de doenças mentais, estão ficando malucas, por causa desta dualidade. As pessoas pensam em algo, falam algo diferente e agem de forma diferente. Esta forma de conduta gera um estado de desordem interna enorme.
Com o tempo, parte do seu ser não sabe mais o que é verdade. Tudo fica confuso...Por isso, falava na importância de aproximar pensamento, palavra e ação. Ele chamava as pessoas com esta coerência de pessoas classe A!
No Zen, existe um termo chamado Moshutoku. Moshutoku significa a ação sem interesse, sem segundas intenções, sem espírito de lucro. Fantástico! Este termo é a essência do Bhagavad Giita: agir corretamente sem esperar resultados.
É impressionante como encontramos pessoas que não são capazes de realizar nenhum tipo de ação sem um interesse por trás.
Na conduta yogue, o princípio de ser verdadeiro está dentro dos Yamas, que é Satya: ser verdadeiro e buscar a verdade na fala, pensamento e ação.
Quando somos verdadeiros tudo vai fica claro...
“Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”
Renato Russo, querido poeta
Namaskar!
Mahavir
Meu Guru falava que hoje muitas pessoas estão sofrendo de doenças mentais, estão ficando malucas, por causa desta dualidade. As pessoas pensam em algo, falam algo diferente e agem de forma diferente. Esta forma de conduta gera um estado de desordem interna enorme.
Com o tempo, parte do seu ser não sabe mais o que é verdade. Tudo fica confuso...Por isso, falava na importância de aproximar pensamento, palavra e ação. Ele chamava as pessoas com esta coerência de pessoas classe A!
No Zen, existe um termo chamado Moshutoku. Moshutoku significa a ação sem interesse, sem segundas intenções, sem espírito de lucro. Fantástico! Este termo é a essência do Bhagavad Giita: agir corretamente sem esperar resultados.
É impressionante como encontramos pessoas que não são capazes de realizar nenhum tipo de ação sem um interesse por trás.
Na conduta yogue, o princípio de ser verdadeiro está dentro dos Yamas, que é Satya: ser verdadeiro e buscar a verdade na fala, pensamento e ação.
Quando somos verdadeiros tudo vai fica claro...
“Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”
Renato Russo, querido poeta
Namaskar!
Mahavir
sábado, 25 de setembro de 2010
Paramá Purusha
Domingo, 19 de setembro de 2010.
Paramá Purusha
A Consciência Suprema...Brahma..Shiva...
Muitos são os nomes dados à Entidade Suprema.
Paramá Purusha é um dos nomes que traz consigo um dos termos mais importantes do Yoga, se não de todo o caminho espiritual: Consciência, Alma...
Consciência é o vazio, aquilo que não pode ser expresso. Aquilo, que apesar de não se manifestar, está em todas as coisas, em tudo!
Quando no Zen fala-se: “A forma é o Vazio. O Vazio é a forma.” Busca-se qualificar aquilo que não pode ser qualificado.
A mente não pode acessar a consciência. Ela é só uma ponte. Pois a consciência está além da mente.
“Manasatite Anavastayam Jagat Biijam”
A essência deste Universo está num estado além da mente.
Ananda Sutram de Shrii Shrii Anandamurti
Se ela está além da mente como acessá-la? Através da mente sim. Através do domínio sobre a mente, no disciplinar e purificar da mesma, através das disciplinas do yoga, principalmente da meditação.
Desta forma, a mente trabalhada, alcança um estado tranqüilo e sereno. Somente a partir deste estado é possível experimentar Consciência.
Por isso, o estado de meditação busca um estado sem vibração, sem medo, sem desejo, sem ansiedade, sem futuro, sem passado...vazio, mas pleno em todas as coisas.
Namaskar!
Paramá Purusha
A Consciência Suprema...Brahma..Shiva...
Muitos são os nomes dados à Entidade Suprema.
Paramá Purusha é um dos nomes que traz consigo um dos termos mais importantes do Yoga, se não de todo o caminho espiritual: Consciência, Alma...
Consciência é o vazio, aquilo que não pode ser expresso. Aquilo, que apesar de não se manifestar, está em todas as coisas, em tudo!
Quando no Zen fala-se: “A forma é o Vazio. O Vazio é a forma.” Busca-se qualificar aquilo que não pode ser qualificado.
A mente não pode acessar a consciência. Ela é só uma ponte. Pois a consciência está além da mente.
“Manasatite Anavastayam Jagat Biijam”
A essência deste Universo está num estado além da mente.
Ananda Sutram de Shrii Shrii Anandamurti
Se ela está além da mente como acessá-la? Através da mente sim. Através do domínio sobre a mente, no disciplinar e purificar da mesma, através das disciplinas do yoga, principalmente da meditação.
Desta forma, a mente trabalhada, alcança um estado tranqüilo e sereno. Somente a partir deste estado é possível experimentar Consciência.
Por isso, o estado de meditação busca um estado sem vibração, sem medo, sem desejo, sem ansiedade, sem futuro, sem passado...vazio, mas pleno em todas as coisas.
Namaskar!
Dificuldades
Dificuldades
Meu Guru, no seu Ananda Sutram, reservou um sutra com o seguinte significado:
“As dificuldades são as suas aliadas no caminho.”
Essa frase é de extrema importância. Ela carrega força, coragem e uma positividade extrema.
Ao longo do caminho observo: a cada dificuldade, a cada obstáculo, estou espiritualmente mais forte, mais refinado...
Como uma pedra preciosa, a cada nova experiência, os dharmikos vão sendo lapidados...
“Para ensinar amor,
Nós temos que sentir amor.
Para sentir amor,
Nós temos que ver tudo como divino.
Para ver tudo como divino,
Nós temos que contemplar o Divino dentro de todos.
E dançar com a divindade.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
Meu Guru, no seu Ananda Sutram, reservou um sutra com o seguinte significado:
“As dificuldades são as suas aliadas no caminho.”
Essa frase é de extrema importância. Ela carrega força, coragem e uma positividade extrema.
Ao longo do caminho observo: a cada dificuldade, a cada obstáculo, estou espiritualmente mais forte, mais refinado...
Como uma pedra preciosa, a cada nova experiência, os dharmikos vão sendo lapidados...
“Para ensinar amor,
Nós temos que sentir amor.
Para sentir amor,
Nós temos que ver tudo como divino.
Para ver tudo como divino,
Nós temos que contemplar o Divino dentro de todos.
E dançar com a divindade.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
Bhakti
Bhakti
Bhakti é devoção.
E está em falta devoção neste mundo..
Amor..
Aquilo que colore todas as coisas.
Que é a luz..
É ele que torna uma samgha colorida.
Você pode sentir esta luz?
Alguns poucos sentem..
Em breve seremos muitos...
Namaskar!
Bhakti é devoção.
E está em falta devoção neste mundo..
Amor..
Aquilo que colore todas as coisas.
Que é a luz..
É ele que torna uma samgha colorida.
Você pode sentir esta luz?
Alguns poucos sentem..
Em breve seremos muitos...
Namaskar!
sábado, 4 de setembro de 2010
Experiência Interna!
Estamos nos preparando para mais um Retiro de Yoga em Vrajabhumi. Costumo dizer que os retiros são experiências fundamentais no aprofundamento do yoga. Posso dizer que minha iniciação ocorreu num retiro de yoga. Uma força arrebatadora que lhe faz ter a visão clara do seu caminho.
Já vi algumas pessoas terem experiências negativas com retiros. Muito poucas na verdade! A maioria entra no espírito de festa espiritual, de confraternização. Uma aluna uma vez veio reclamar da qualidade dos lençóis..Pensei.. “Com certeza essa daí não entrou no clima, deveria ter ido pra um spa.”
O espírito que move um retiro, que é o mesmo espírito que move qualquer satsamgha, aula de yoga, etc, é o espírito de grupo. E dentro de uma rotina propícia, de um lugar auspicioso e de práticas corretas, possamos estar aptos a acessar, a partir da energia que o grupo gera, algo...dentro de nós!!! O caminho é pra dentro, é interno!
Por isso quando as pessoas vão com expectativas de que terão uma visão, que Brahma vai aparecer na sua frente e lhe conceder uma Graça, é errada. Você tem que através de seu esforço e dedicação preparar o terreno para qualquer experiência. E nada vai lhe cair do céu.
Não é possível consumir YOGA. Já vi muitas pessoas que fizeram grandes viagens pela Índia, cheias de expectativas de iluminação, e voltarem decepcionadas sem nem 1g de transformação interna.
Por isso, nunca transfira para ninguém, nem lugar nenhum, a sua capacidade de alcançar o Divino dentro de você. A PAZ...O Yoga nos ensina o que fazer externamente para estarmos aptos a realizar o verdadeiro Yoga internamente.
No retiro passado, uma querida aluna, que pra mim foi destaque daquele encontro,me falou:
“Mahavir, eu durmo em qualquer lugar. Qualquer lugar tá bom pra mim.”
Mais tarde ela me falou algo que tinha aprendido com outro professor:
“O espírito de retiro é se esforçar para fazer com que o teu próximo tenha a melhor experiência possível.”
Muito bom!! Perfeito!
E esse não é o espírito da vida? Sem este espírito não adianta ficar de cabeça pra baixo o dia todo, nem ir pra Índia, nem ter o Dalai Lama como professor particular...
É a partir deste príncípio, que na Cerimônia de Abertura nos nossos Retiro de Yoga, começamos sempre usando o mantra:
Lokah Samastha Sukhino Bhavantu...
Que todos os seres, em todos os lugares, sejam felizes..
Tudo de bom!!
JAY!!!!
Namaskar
Já vi algumas pessoas terem experiências negativas com retiros. Muito poucas na verdade! A maioria entra no espírito de festa espiritual, de confraternização. Uma aluna uma vez veio reclamar da qualidade dos lençóis..Pensei.. “Com certeza essa daí não entrou no clima, deveria ter ido pra um spa.”
O espírito que move um retiro, que é o mesmo espírito que move qualquer satsamgha, aula de yoga, etc, é o espírito de grupo. E dentro de uma rotina propícia, de um lugar auspicioso e de práticas corretas, possamos estar aptos a acessar, a partir da energia que o grupo gera, algo...dentro de nós!!! O caminho é pra dentro, é interno!
Por isso quando as pessoas vão com expectativas de que terão uma visão, que Brahma vai aparecer na sua frente e lhe conceder uma Graça, é errada. Você tem que através de seu esforço e dedicação preparar o terreno para qualquer experiência. E nada vai lhe cair do céu.
Não é possível consumir YOGA. Já vi muitas pessoas que fizeram grandes viagens pela Índia, cheias de expectativas de iluminação, e voltarem decepcionadas sem nem 1g de transformação interna.
Por isso, nunca transfira para ninguém, nem lugar nenhum, a sua capacidade de alcançar o Divino dentro de você. A PAZ...O Yoga nos ensina o que fazer externamente para estarmos aptos a realizar o verdadeiro Yoga internamente.
No retiro passado, uma querida aluna, que pra mim foi destaque daquele encontro,me falou:
“Mahavir, eu durmo em qualquer lugar. Qualquer lugar tá bom pra mim.”
Mais tarde ela me falou algo que tinha aprendido com outro professor:
“O espírito de retiro é se esforçar para fazer com que o teu próximo tenha a melhor experiência possível.”
Muito bom!! Perfeito!
E esse não é o espírito da vida? Sem este espírito não adianta ficar de cabeça pra baixo o dia todo, nem ir pra Índia, nem ter o Dalai Lama como professor particular...
É a partir deste príncípio, que na Cerimônia de Abertura nos nossos Retiro de Yoga, começamos sempre usando o mantra:
Lokah Samastha Sukhino Bhavantu...
Que todos os seres, em todos os lugares, sejam felizes..
Tudo de bom!!
JAY!!!!
Namaskar
domingo, 22 de agosto de 2010
Pancha Karma
No caminho, na maioria dos casos, começamos a praticar yoga em grupo. A prática coletiva é muito importante. Porém, as práticas individuais são muito importantes também.
Meu Guru, dizia que é fundamental, uma vez por semana, ir ao Templo, que chamamos de Jagrit ou Ashram, para meditar em grupo. Em Ananda Marga este encontro semanal é chamado de Dharma Chakra. No Dharma Chakra, cantamos mantras e meditamos juntos. Ao meditar juntos, percebemos que as nossas meditações individuais ao longo da semana ficam bem mais fáceis.
Apesar disto, a prática individual, quando nos aprofundamos no caminho, é aquela que passamos o maior tempo.
E quais são as principais práticas diárias? Elas podem ser muitas, mas estas que vou listar , são as mais importantes. Embora este termo seja usado de outra forma, eu chamo estas práticas de Pancha Karmas, as 5 práticas diárias:
1. Dhyana – meditação, duas vezes ao dia, de manhã e à noite.
2. Japakriya – repetição dos mantra, seja cantado, seja com uso do japamala, sempre antes da meditação.
3. Puja – são prostrações feitas na direção do altar, antes e depois da prática, em agradecimento e devoção à Entidade Suprema. Ele pode ser feito junto com um mantra específico depois da meditação.
4. Svadhyaya – leitura de cunho espiritual, leitura dos Textos Sagrados.
5. Ásanas – as posturas de yoga.
Se em algum momento da sua vida, não houver a possibilidade de executar nenhuma destas práticas, por alguma razão, a que eu colocaria como a mais importante, é o Puja. De frente para seu altar sentado em Vajrásana, a postura do diamante, incline-se para frente com as mãos apoiadas no chão em Pranam. Esta prática diária, nos mantém conectado com Ele, o Pai Supremo, Brahma..
O Puja diário vai puxando aos poucos a prática de meditação regular.
Meu Guru, deixou um Comando Supremo. Nele, Ele falava da importância de se meditar duas vezes ao dia invariavelmente. E de se seguir a conduta yogue, os Yamas e Niyamas, pois sem ela, o yoga é impossível.
É importante, na suas práticas diárias sozinho, sempre pedir orientação do seu professor de como e o que fazer.
Não existe nada mais importante nesta existência do que se dedicar às suas práticas espirituais, seu sádhana.
Nunca esqueça disto! Jay!!!
Namaskar!
Mahavir
Meu Guru, dizia que é fundamental, uma vez por semana, ir ao Templo, que chamamos de Jagrit ou Ashram, para meditar em grupo. Em Ananda Marga este encontro semanal é chamado de Dharma Chakra. No Dharma Chakra, cantamos mantras e meditamos juntos. Ao meditar juntos, percebemos que as nossas meditações individuais ao longo da semana ficam bem mais fáceis.
Apesar disto, a prática individual, quando nos aprofundamos no caminho, é aquela que passamos o maior tempo.
E quais são as principais práticas diárias? Elas podem ser muitas, mas estas que vou listar , são as mais importantes. Embora este termo seja usado de outra forma, eu chamo estas práticas de Pancha Karmas, as 5 práticas diárias:
1. Dhyana – meditação, duas vezes ao dia, de manhã e à noite.
2. Japakriya – repetição dos mantra, seja cantado, seja com uso do japamala, sempre antes da meditação.
3. Puja – são prostrações feitas na direção do altar, antes e depois da prática, em agradecimento e devoção à Entidade Suprema. Ele pode ser feito junto com um mantra específico depois da meditação.
4. Svadhyaya – leitura de cunho espiritual, leitura dos Textos Sagrados.
5. Ásanas – as posturas de yoga.
Se em algum momento da sua vida, não houver a possibilidade de executar nenhuma destas práticas, por alguma razão, a que eu colocaria como a mais importante, é o Puja. De frente para seu altar sentado em Vajrásana, a postura do diamante, incline-se para frente com as mãos apoiadas no chão em Pranam. Esta prática diária, nos mantém conectado com Ele, o Pai Supremo, Brahma..
O Puja diário vai puxando aos poucos a prática de meditação regular.
Meu Guru, deixou um Comando Supremo. Nele, Ele falava da importância de se meditar duas vezes ao dia invariavelmente. E de se seguir a conduta yogue, os Yamas e Niyamas, pois sem ela, o yoga é impossível.
É importante, na suas práticas diárias sozinho, sempre pedir orientação do seu professor de como e o que fazer.
Não existe nada mais importante nesta existência do que se dedicar às suas práticas espirituais, seu sádhana.
Nunca esqueça disto! Jay!!!
Namaskar!
Mahavir
domingo, 15 de agosto de 2010
O Poder do Pequeno
Segunda-feira, 9 de agosto de 2010.
O Poder do Pequeno
Existe um princípio na cultura japonesa que é o cuidado com o pequeno. Pequenos gestos, pequenas ações, pequenos detalhes fazem uma grande diferença.
No trato com as pessoas e nas nossas vidas o pequeno é mais presente do que o grande. Nosso futuro é mais determinado por pequenas decisões diárias, por pequenos pensamentos, por pequenas ações do que pelas grandes ações ou decisões ao longo da vida.
Se você leu ou assistiu a saga do Senhor dos Anéis, de J.R.Tolkien, vai perceber a importância que ele deu ao pequeno. A beleza do pequeno, dos pequenos seres e os grandes gestos que nasciam do pequeno, daqueles que são considerados sem importância.
Meu Guru ensinou grandes princípios. E junto destes grandes princípios Ele colocava com mesmo destaque as pequenas coisas. Cometeu um erro, peça desculpas. Dê bom dia, boa tarde. Saúde com namaskar...
Por isso a boa etiqueta é forma de moldar nosso caráter.
No Japão costuma-se dizer: por causa de um pequeno prego o cavalo perdeu a ferradura. Sem a ferradura o mensageiro perdeu seu cavalo. Sem seu cavalo o mensageiro não entregou a mensagem. Por não entregar a mensagem perdeu-se a guerra.
Por isso esteja sempre percebendo os detalhes e nunca esqueça disto. Eu sempre observo muito o pequeno, os detalhes, e a partir daí observo em quem posso confiar. Quem rouba uma pequena moeda pode roubar um grande tesouro também.
E para perceber o pequeno é preciso estar calmo, é preciso estar focado e consciente. Nesse mundo caótico as pessoas passam por cima das outras sem perceber.. Mas isso vai mudar..Jay!
Namaskar!
O Poder do Pequeno
Existe um princípio na cultura japonesa que é o cuidado com o pequeno. Pequenos gestos, pequenas ações, pequenos detalhes fazem uma grande diferença.
No trato com as pessoas e nas nossas vidas o pequeno é mais presente do que o grande. Nosso futuro é mais determinado por pequenas decisões diárias, por pequenos pensamentos, por pequenas ações do que pelas grandes ações ou decisões ao longo da vida.
Se você leu ou assistiu a saga do Senhor dos Anéis, de J.R.Tolkien, vai perceber a importância que ele deu ao pequeno. A beleza do pequeno, dos pequenos seres e os grandes gestos que nasciam do pequeno, daqueles que são considerados sem importância.
Meu Guru ensinou grandes princípios. E junto destes grandes princípios Ele colocava com mesmo destaque as pequenas coisas. Cometeu um erro, peça desculpas. Dê bom dia, boa tarde. Saúde com namaskar...
Por isso a boa etiqueta é forma de moldar nosso caráter.
No Japão costuma-se dizer: por causa de um pequeno prego o cavalo perdeu a ferradura. Sem a ferradura o mensageiro perdeu seu cavalo. Sem seu cavalo o mensageiro não entregou a mensagem. Por não entregar a mensagem perdeu-se a guerra.
Por isso esteja sempre percebendo os detalhes e nunca esqueça disto. Eu sempre observo muito o pequeno, os detalhes, e a partir daí observo em quem posso confiar. Quem rouba uma pequena moeda pode roubar um grande tesouro também.
E para perceber o pequeno é preciso estar calmo, é preciso estar focado e consciente. Nesse mundo caótico as pessoas passam por cima das outras sem perceber.. Mas isso vai mudar..Jay!
Namaskar!
domingo, 1 de agosto de 2010
Primeiro Mereça...
Krshna, o Guru, como personificação de Deus, fala para Arjuna, seu discípulo:
“Meu querido Arjuna, se você não pode fixar sua mente em Mim sem se desviar, então siga os princípios regulativos que fazem parte do bhakti-yoga. Desenvolve deste modo um desejo de me alcançar.”
“Se você não pode praticar as regulações que fazem parte do bhakti-yoga, então, simplesmente tente trabalhar para Mim. Porque, trabalhando para Mim, você chegará à fase perfeita.”
“Se, entretanto, você é incapaz de trabalhar nesta Minha consciência, então, tente agir renunciando a todos os resultados de seu trabalho e procure situar-se no Eu.”
“Se você não pode adotar esta prática, então, ocupe-se no cultivo de conhecimento. Entretanto, melhor do que o conhecimento é a meditação, e melhor do que a meditação é a renúncia aos frutos da ação, pois, com esta renúncia, pode-se alcançar paz de espírito.”
Capítulo XII do Bhagavad Giita Swami Prabhupada
Cada um faz o que pode de acordo com sua capacidade e compreensão. Por isso cada um ocupa o seu devido lugar e neste lugar, feliz, deve buscar cumprir o seu Dharma.
Siga e observe os bons exemplos e os tenha em alta conta.
“Primeiro mereça, depois deseje.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
Krshna, o Guru, como personificação de Deus, fala para Arjuna, seu discípulo:
“Meu querido Arjuna, se você não pode fixar sua mente em Mim sem se desviar, então siga os princípios regulativos que fazem parte do bhakti-yoga. Desenvolve deste modo um desejo de me alcançar.”
“Se você não pode praticar as regulações que fazem parte do bhakti-yoga, então, simplesmente tente trabalhar para Mim. Porque, trabalhando para Mim, você chegará à fase perfeita.”
“Se, entretanto, você é incapaz de trabalhar nesta Minha consciência, então, tente agir renunciando a todos os resultados de seu trabalho e procure situar-se no Eu.”
“Se você não pode adotar esta prática, então, ocupe-se no cultivo de conhecimento. Entretanto, melhor do que o conhecimento é a meditação, e melhor do que a meditação é a renúncia aos frutos da ação, pois, com esta renúncia, pode-se alcançar paz de espírito.”
Capítulo XII do Bhagavad Giita Swami Prabhupada
Cada um faz o que pode de acordo com sua capacidade e compreensão. Por isso cada um ocupa o seu devido lugar e neste lugar, feliz, deve buscar cumprir o seu Dharma.
Siga e observe os bons exemplos e os tenha em alta conta.
“Primeiro mereça, depois deseje.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
domingo, 11 de julho de 2010
"Calejamento"
"Calejamento"
Todos os seres seguem a roda do Dharma. Todos os seres estão, em diferentes níveis, em diferentes estágios ao longo da existência, evoluindo.
Mas como esta evolução ocorre? Através do acúmulo, através do vivenciar de diferentes experiências, acumulamos informações sobre este Universo e suas leis, e desta forma evoluímos.
Quando o tigre caça para sobreviver ele está cumprindo sua função, seu Dharma. Quando uma criança põe a mão no fogo e se queima ela passa a entender a natureza do fogo. Depois de queimar a mão ela passa a evitar o fogo.
Quando a mente passa por experiências, muitas vezes através de choques, físicos e psíquicos, ela tende a expandir e mudar de natureza. Quando uma pessoa que costuma praticar ações más, percebe na sua vida, que só está trazendo mais infortúnio para ela mesma, ela começa a contemplar o porquê de tantas coisas ruins e então decide praticar ações de outra natureza.
Quando falo em ações ruins não estou somente falando de fazer o mal a outra pessoa, mas as ações que vão contra as leis naturais do universo. Isto é que precisa ser entendido. Isto é que o Yoga ensina.
Quando idéias de natureza mais sutil, ou de natureza mais sofisticada, entram em nossas mentes, elas podem gerar choques, desconforto. Podemos num primeiro instante sentir mal estar. Da mesma forma que algo mais denso pode gerar desconforto também.
Quando reagimos a novas idéias e não buscamos refletir sobre o novo, não evoluímos. Ficamos apegados ao passado e nada novo acontece.
No Kung Fu existe uma prática que é chamada de “calejamento”. Ficamos de frente para um adversário e através de golpes constantes contra ele, treinamos o desenvolver de resistência à dor. Neste exercício desenvolvemos também um estado de resistência no corpo que vai ficando cada vez mais duro e forte.
O estado gerado na mente pelo calejamento é tão bom que já pensei em inserir nas aulas de yoga esta prática. Ao nos deparar com a dor nos tornamos resistentes a ela. Mais resistentes, estamos mais aptos a passar pelas dificuldades da vida sofrendo menos.
Da mesma forma que nosso corpo pode ser “calejado”, nossa mente também, ao longo da vida, passa por esse processo. Querendo ou não todos passamos por isso.
A cada dificuldade, a cada decepção, a cada choque da vida, estamos mais fortes, mais experientes, mais próximos da Verdade. Nosso espírito cresce e se fortalece!
Por isso que eu digo... Espírito de luta é fundamental!
Yoga é para guerreiros!!
Jay!!!
Namaskar!
Todos os seres seguem a roda do Dharma. Todos os seres estão, em diferentes níveis, em diferentes estágios ao longo da existência, evoluindo.
Mas como esta evolução ocorre? Através do acúmulo, através do vivenciar de diferentes experiências, acumulamos informações sobre este Universo e suas leis, e desta forma evoluímos.
Quando o tigre caça para sobreviver ele está cumprindo sua função, seu Dharma. Quando uma criança põe a mão no fogo e se queima ela passa a entender a natureza do fogo. Depois de queimar a mão ela passa a evitar o fogo.
Quando a mente passa por experiências, muitas vezes através de choques, físicos e psíquicos, ela tende a expandir e mudar de natureza. Quando uma pessoa que costuma praticar ações más, percebe na sua vida, que só está trazendo mais infortúnio para ela mesma, ela começa a contemplar o porquê de tantas coisas ruins e então decide praticar ações de outra natureza.
Quando falo em ações ruins não estou somente falando de fazer o mal a outra pessoa, mas as ações que vão contra as leis naturais do universo. Isto é que precisa ser entendido. Isto é que o Yoga ensina.
Quando idéias de natureza mais sutil, ou de natureza mais sofisticada, entram em nossas mentes, elas podem gerar choques, desconforto. Podemos num primeiro instante sentir mal estar. Da mesma forma que algo mais denso pode gerar desconforto também.
Quando reagimos a novas idéias e não buscamos refletir sobre o novo, não evoluímos. Ficamos apegados ao passado e nada novo acontece.
No Kung Fu existe uma prática que é chamada de “calejamento”. Ficamos de frente para um adversário e através de golpes constantes contra ele, treinamos o desenvolver de resistência à dor. Neste exercício desenvolvemos também um estado de resistência no corpo que vai ficando cada vez mais duro e forte.
O estado gerado na mente pelo calejamento é tão bom que já pensei em inserir nas aulas de yoga esta prática. Ao nos deparar com a dor nos tornamos resistentes a ela. Mais resistentes, estamos mais aptos a passar pelas dificuldades da vida sofrendo menos.
Da mesma forma que nosso corpo pode ser “calejado”, nossa mente também, ao longo da vida, passa por esse processo. Querendo ou não todos passamos por isso.
A cada dificuldade, a cada decepção, a cada choque da vida, estamos mais fortes, mais experientes, mais próximos da Verdade. Nosso espírito cresce e se fortalece!
Por isso que eu digo... Espírito de luta é fundamental!
Yoga é para guerreiros!!
Jay!!!
Namaskar!
domingo, 4 de julho de 2010
Busca pela Perfeição
Domingo, 27 de junho de 2010.
Busca pela Perfeição
Tive a chance de conviver com alguns mestres japoneses, alguns descendentes, outros japoneses de alma. Devo muito respeito e admiração a estes grandes guerreiros.
Sempre, desde pequeno, fui fascinado pela cultura japonesa. A harmonia e a sutiliza que existe desde a arte de arranjo floral, o ikebana, até as artes marciais, como o karate e o judô, é impressionante. Existe uma pureza que emana destas artes.
Um dos princípios que guia a milenar cultura japonesa é a busca incansável pela perfeição em tudo que se faz.
Na verdade, uma das definições de yoga é: “Yoga é a perfeição na ação.”
Quando em nossas atividades diárias, buscamos não simplesmente fazê-las, mas fazê-las com o princípio de estar pleno ali, e através da atenção e do esforço, buscar o aperfeiçoamento, tudo adquire uma força maior.
Desde como lavamos a louça, como arrumamos nossa cama, como tomamos chá, como conversamos ou como caminhamos, existe uma arte ali que pode ser aperfeiçoada cada vez mais.
E toda arte exige prática e repetição...Praticar, praticar, praticar...
A partir desde princípio, nada mais é obrigação. Tudo é prática!
A partir daí tudo se enche de Alma!
E a ausência de Alma é o grande mal que abate a humanidade hoje...
Namaskar!
Busca pela Perfeição
Tive a chance de conviver com alguns mestres japoneses, alguns descendentes, outros japoneses de alma. Devo muito respeito e admiração a estes grandes guerreiros.
Sempre, desde pequeno, fui fascinado pela cultura japonesa. A harmonia e a sutiliza que existe desde a arte de arranjo floral, o ikebana, até as artes marciais, como o karate e o judô, é impressionante. Existe uma pureza que emana destas artes.
Um dos princípios que guia a milenar cultura japonesa é a busca incansável pela perfeição em tudo que se faz.
Na verdade, uma das definições de yoga é: “Yoga é a perfeição na ação.”
Quando em nossas atividades diárias, buscamos não simplesmente fazê-las, mas fazê-las com o princípio de estar pleno ali, e através da atenção e do esforço, buscar o aperfeiçoamento, tudo adquire uma força maior.
Desde como lavamos a louça, como arrumamos nossa cama, como tomamos chá, como conversamos ou como caminhamos, existe uma arte ali que pode ser aperfeiçoada cada vez mais.
E toda arte exige prática e repetição...Praticar, praticar, praticar...
A partir desde princípio, nada mais é obrigação. Tudo é prática!
A partir daí tudo se enche de Alma!
E a ausência de Alma é o grande mal que abate a humanidade hoje...
Namaskar!
domingo, 20 de junho de 2010
Jóias
Sábado, 19 de junho de 2010.
Jóias
Quando os mestres falam em jóias, eles nos relembram daquilo que é de extrema importância.
As quatro jóias do Yoga pelo Swami Sivananda:
Lembrar as dores do Samsara.
Lembrar da morte.
Lembrar dos Santos.
Lembrar de Deus.
As três jóias do Budismo
O Buddha.
O Dharma.
A Samgha.
Na minha samgha, e na minha vida, eu tenho minhas jóias.
Procuro cuidar muito bem delas...
Namaskar
Mahavir
Jóias
Quando os mestres falam em jóias, eles nos relembram daquilo que é de extrema importância.
As quatro jóias do Yoga pelo Swami Sivananda:
Lembrar as dores do Samsara.
Lembrar da morte.
Lembrar dos Santos.
Lembrar de Deus.
As três jóias do Budismo
O Buddha.
O Dharma.
A Samgha.
Na minha samgha, e na minha vida, eu tenho minhas jóias.
Procuro cuidar muito bem delas...
Namaskar
Mahavir
Paz
Sábado, 12 de junho de 2010.
Paz
Renascer.
Liberta-se da dor e do medo.
O passado é passado.
Eu não sou minha mente.
Eu não sou meus pensamentos.
Eu não sou meu passado.
Eu não sou minha fama.
Nem meu anonimato.
Eu não sou o que gosto.
Nem o que não gosto.
Eu não sou este corpo também.
O que eu sou?
Eu sou a paz que habita todas as coisas.
No mar agitado
Eu sou o que habita lá no fundo.
Silencioso
Tranqüilo
Imutável.
Tudo gira em torno desse ponto
E nada existe sem ele.
O que me afasta dele?
Pra fora
Pra fora.
Nada!
Nada!
Nada fora me satisfaz.
Nada!
Nada fora me completa.
E assim
Não existe vazio
Não existe mais dor.
O vazio existe na mente cheia
Cheia de condições
Formas
Rótulos
Prazer e dor.
Certo e errado.
A mente é a fonte da dor.
E sem mente
Transbordo em Alma
E chego no estado sem palavras
Sem forma
Eterno.
Namaskar!
Paz
Renascer.
Liberta-se da dor e do medo.
O passado é passado.
Eu não sou minha mente.
Eu não sou meus pensamentos.
Eu não sou meu passado.
Eu não sou minha fama.
Nem meu anonimato.
Eu não sou o que gosto.
Nem o que não gosto.
Eu não sou este corpo também.
O que eu sou?
Eu sou a paz que habita todas as coisas.
No mar agitado
Eu sou o que habita lá no fundo.
Silencioso
Tranqüilo
Imutável.
Tudo gira em torno desse ponto
E nada existe sem ele.
O que me afasta dele?
Pra fora
Pra fora.
Nada!
Nada!
Nada fora me satisfaz.
Nada!
Nada fora me completa.
E assim
Não existe vazio
Não existe mais dor.
O vazio existe na mente cheia
Cheia de condições
Formas
Rótulos
Prazer e dor.
Certo e errado.
A mente é a fonte da dor.
E sem mente
Transbordo em Alma
E chego no estado sem palavras
Sem forma
Eterno.
Namaskar!
sábado, 12 de junho de 2010
Sivananda
Domingo, 6 de maio de 2010.
Sivanda
Ganhei um livro do Swami Sivananda da Patrícia que esteve lá no Ashram onde treinei em Grass Valley, na Califórnia. É impressionante a vibração espiritual que as palavras dos mestres carregam.
“Love is joy. Love is bliss. Love is power. Love is God. Love is nectar.”
“Amor é alegria. Amor é graça. Amor é poder. Amor é Deus. Amor é néctar.”
Swami Sivananda
Não é preciso dizer muita coisa, não é? Isso é yoga!
Aproveito com estas palavras de amor para desejar feliz aniversário para alguém que muito me ajudou dentro da samgha e que sempre estará no meu coração..
Namaskar!
Sivanda
Ganhei um livro do Swami Sivananda da Patrícia que esteve lá no Ashram onde treinei em Grass Valley, na Califórnia. É impressionante a vibração espiritual que as palavras dos mestres carregam.
“Love is joy. Love is bliss. Love is power. Love is God. Love is nectar.”
“Amor é alegria. Amor é graça. Amor é poder. Amor é Deus. Amor é néctar.”
Swami Sivananda
Não é preciso dizer muita coisa, não é? Isso é yoga!
Aproveito com estas palavras de amor para desejar feliz aniversário para alguém que muito me ajudou dentro da samgha e que sempre estará no meu coração..
Namaskar!
Honra
Honra
Palavra esquecida. Muito mal utilizada ao longo da história, como muitas outras, porém, na sua essência, não consigo dissociá-la do conceito de alma, de dharma.
No Mahabharata, época do Senhor Krshna, até os mais diabólicos seres, seguiam os princípios de honra. Naquela época não existiam contratos no papel, ali o poder da palavra era completo, e um guerreiro poderia até tirar sua própria vida para manter a sua honra.
Aluno honra professor. Professor honra aluno. Filho honra pai e mãe. Amigo honra amigo. Mulher honra seu marido e marido honra sua mulher. Cada indivíduo honra o seu papel na sociedade.
Na tradição do yoga, assim como nas artes marciais, o aluno honra o mestre, ou Guru, e honra a sua arte. Ao ser iniciado, o yogue ou yoguine, honra o yoga, sendo praticante esforçado, respeitando os mestres, ajudando na sustentação da samgha, mantendo a essência da prática, não deixando que seja banalizada ou desrespeitada.
Tudo que o Universo me dá, devo ser receber como uma Graça, e com postura de agradecimento e reverência procuro sempre pensar: “Eu fui abençoado. Como posso retribuir? O que posso fazer? Como servir?”
Manter a Alma em tudo que faz...Manter a sua honra...Assim estamos sempre fortes!
Namaskar!
Palavra esquecida. Muito mal utilizada ao longo da história, como muitas outras, porém, na sua essência, não consigo dissociá-la do conceito de alma, de dharma.
No Mahabharata, época do Senhor Krshna, até os mais diabólicos seres, seguiam os princípios de honra. Naquela época não existiam contratos no papel, ali o poder da palavra era completo, e um guerreiro poderia até tirar sua própria vida para manter a sua honra.
Aluno honra professor. Professor honra aluno. Filho honra pai e mãe. Amigo honra amigo. Mulher honra seu marido e marido honra sua mulher. Cada indivíduo honra o seu papel na sociedade.
Na tradição do yoga, assim como nas artes marciais, o aluno honra o mestre, ou Guru, e honra a sua arte. Ao ser iniciado, o yogue ou yoguine, honra o yoga, sendo praticante esforçado, respeitando os mestres, ajudando na sustentação da samgha, mantendo a essência da prática, não deixando que seja banalizada ou desrespeitada.
Tudo que o Universo me dá, devo ser receber como uma Graça, e com postura de agradecimento e reverência procuro sempre pensar: “Eu fui abençoado. Como posso retribuir? O que posso fazer? Como servir?”
Manter a Alma em tudo que faz...Manter a sua honra...Assim estamos sempre fortes!
Namaskar!
Ananada Purnima
Sábado, 22 de maio de 2010.
Ananda Purnima
Conhecer um Guru é como namorar. Quando você conhece alguém que lhe parece interessante você procura conhecer esta pessoa melhor. Depois, se tudo dá certo, quando este laço é fortalecido e queremos estar com esta pessoa para sempre, nos casamos..
Com um Guru é parecido. Primeiro nasce o desejo de encontrar um caminho. Quando o caminho surge na sua frente e nos deparamos com um Guru, direta ou indiretamente, passamos pelo momento de conhecê-lo. Ler seus livros, praticar sua meditação, seguir suas orientações.
A partir daí, quando através de suas orientações, sentimos de forma arrebatadora o sagrado em nossas práticas, nos casamos com este Guru. Ele passa a ter importância fundamental em nossas vidas. Na verdade, vemos suas mãos em todos os momentos, até nos momentos antes da iniciação. Elas nos mantém no caminho e nos dão força para seguir em frente.
A lua cheia de maio é chamada de Ananda Purnima. Neste dia é comemorado o nascimento do meu amado Guru, Shrii Shrii Anandamurti. É uma data muito especial e comemoramos intensificando nossas práticas com meditação e o canto dos mantras, o kiirtan.
Aqui um poema que escrevi, durante um retiro, inspirado na doçura do cantar dos mantras em grupo e da presença indescritível do Guru nestes momentos...
A Tua presença em milhares de cores
Invade o salão.
Centenas de devotos dançam
Cantando para Ti.
E tudo neste mundo perde a importância.
E só penso em ficar neste estado para sempre.
Deixe-me ir
Ir com Você.
Minha mente expande
Meu coração toca todas as coisas
E nada mais é tão importante
E só quero ficar neste estado.
Tanta doçura
Tão perto
No meu coração
Em todas as coisas.
Bábá Nám Kevalam
Retiro Setorial de Ananda Marga, Ananda Dakshina, fevereiro de 2009.
Namaskar!
Mahavir
Ananda Purnima
Conhecer um Guru é como namorar. Quando você conhece alguém que lhe parece interessante você procura conhecer esta pessoa melhor. Depois, se tudo dá certo, quando este laço é fortalecido e queremos estar com esta pessoa para sempre, nos casamos..
Com um Guru é parecido. Primeiro nasce o desejo de encontrar um caminho. Quando o caminho surge na sua frente e nos deparamos com um Guru, direta ou indiretamente, passamos pelo momento de conhecê-lo. Ler seus livros, praticar sua meditação, seguir suas orientações.
A partir daí, quando através de suas orientações, sentimos de forma arrebatadora o sagrado em nossas práticas, nos casamos com este Guru. Ele passa a ter importância fundamental em nossas vidas. Na verdade, vemos suas mãos em todos os momentos, até nos momentos antes da iniciação. Elas nos mantém no caminho e nos dão força para seguir em frente.
A lua cheia de maio é chamada de Ananda Purnima. Neste dia é comemorado o nascimento do meu amado Guru, Shrii Shrii Anandamurti. É uma data muito especial e comemoramos intensificando nossas práticas com meditação e o canto dos mantras, o kiirtan.
Aqui um poema que escrevi, durante um retiro, inspirado na doçura do cantar dos mantras em grupo e da presença indescritível do Guru nestes momentos...
A Tua presença em milhares de cores
Invade o salão.
Centenas de devotos dançam
Cantando para Ti.
E tudo neste mundo perde a importância.
E só penso em ficar neste estado para sempre.
Deixe-me ir
Ir com Você.
Minha mente expande
Meu coração toca todas as coisas
E nada mais é tão importante
E só quero ficar neste estado.
Tanta doçura
Tão perto
No meu coração
Em todas as coisas.
Bábá Nám Kevalam
Retiro Setorial de Ananda Marga, Ananda Dakshina, fevereiro de 2009.
Namaskar!
Mahavir
sábado, 22 de maio de 2010
Tamas
Sábado, 15 de maio de 2010.
Tamas
Continuando o tópico sobre gunas...
A terceira e última energia, ou o terceiro guna, é Tamoguna, ou Tamas, a energia tamásika, estática.
Sattva é tudo de bom. Rajas é o movimento, a ação. Tamas, sinto informar, é tudo de ruim.
A escuridão, a tristeza, o movimento para baixo, a morte, a doença, a prisão, a ausência de visão, tudo isso é Tamas. A melhor representação de tamas é a água parada de um pântano ou um corpo morto em decomposição.
Quando a mente está presa na própria agitação é tamas. Quando a mente se apega à uma idéia de forma rígida e inflexível é também tamas. Poderíamos dizer que o Dogma carrega um princípio tamásiko. Quando “amamos” e nos apegamos a alguém, a algo, ou até a uma idéia, este apego é estático. Na verdade isto não é amor. Amor é sattva e em sattva não existe dor.
Muitos seres iluminados, que carregavam suas palavras de alma espiritual, tiveram discípulos que se apagaram a estas palavras de forma rígida, sem discernimento, e a partir daí muita besteira foi feita, e ainda é feita. Grande exemplo disto são todas as guerras de religião! Matar em nome de Deus... triste...
Apesar de Tamas ser ruim esta energia é parte da criação. Tudo tem as três energias e por isso tamas é parte essencial da criação e das nossas vidas. A vida só existe com a morte, a luz só existe porque há a escuridão. E tudo que começa tem um fim... Se observarmos, é através de Tamas, da decepção, desilusão, doença, conflito, que buscamos o novo, que buscamos e alcançamos a essência das coisas.
A idéia de não aceitar, não querer ver a escuridão em você mesmo é muito tamásiko! Aceitar e identificar a escuridão, a imperfeição, em você é Sattva, é LUZ!
O lótus nasce na lama do pântano. A Paz nasce do caos...
Meu Guru dizia: “A vida é um fluxo contínuo”. Por isso, deixe o rio da vida fluir... Mantenha a sua mente flexível e cheia de vida!
“SERVIR AMAR DOAR MEDITAR REALIZAR”
Swami Shivananda
Namaskar!
Tamas
Continuando o tópico sobre gunas...
A terceira e última energia, ou o terceiro guna, é Tamoguna, ou Tamas, a energia tamásika, estática.
Sattva é tudo de bom. Rajas é o movimento, a ação. Tamas, sinto informar, é tudo de ruim.
A escuridão, a tristeza, o movimento para baixo, a morte, a doença, a prisão, a ausência de visão, tudo isso é Tamas. A melhor representação de tamas é a água parada de um pântano ou um corpo morto em decomposição.
Quando a mente está presa na própria agitação é tamas. Quando a mente se apega à uma idéia de forma rígida e inflexível é também tamas. Poderíamos dizer que o Dogma carrega um princípio tamásiko. Quando “amamos” e nos apegamos a alguém, a algo, ou até a uma idéia, este apego é estático. Na verdade isto não é amor. Amor é sattva e em sattva não existe dor.
Muitos seres iluminados, que carregavam suas palavras de alma espiritual, tiveram discípulos que se apagaram a estas palavras de forma rígida, sem discernimento, e a partir daí muita besteira foi feita, e ainda é feita. Grande exemplo disto são todas as guerras de religião! Matar em nome de Deus... triste...
Apesar de Tamas ser ruim esta energia é parte da criação. Tudo tem as três energias e por isso tamas é parte essencial da criação e das nossas vidas. A vida só existe com a morte, a luz só existe porque há a escuridão. E tudo que começa tem um fim... Se observarmos, é através de Tamas, da decepção, desilusão, doença, conflito, que buscamos o novo, que buscamos e alcançamos a essência das coisas.
A idéia de não aceitar, não querer ver a escuridão em você mesmo é muito tamásiko! Aceitar e identificar a escuridão, a imperfeição, em você é Sattva, é LUZ!
O lótus nasce na lama do pântano. A Paz nasce do caos...
Meu Guru dizia: “A vida é um fluxo contínuo”. Por isso, deixe o rio da vida fluir... Mantenha a sua mente flexível e cheia de vida!
“SERVIR AMAR DOAR MEDITAR REALIZAR”
Swami Shivananda
Namaskar!
sábado, 15 de maio de 2010
A Grande Mãe
Sábado, 8 de maio de 2010.
A Grande Mãe
À todas as mães
Até as mães que não são mães.
Porque ser mãe
É o espírito de ser mãe.
Querer o bem
Mais do que o bem a si mesmo.
E neste espírito
Que é a alma da grande Mãe
O amor divino que permeia toda a criação.
As mães
Se desfazem
Em amor...
Em paz...
Namaskar!
Mahavir
A Grande Mãe
À todas as mães
Até as mães que não são mães.
Porque ser mãe
É o espírito de ser mãe.
Querer o bem
Mais do que o bem a si mesmo.
E neste espírito
Que é a alma da grande Mãe
O amor divino que permeia toda a criação.
As mães
Se desfazem
Em amor...
Em paz...
Namaskar!
Mahavir
sábado, 8 de maio de 2010
Rajas
Rajas
Continuando...
A segunda energia é a energia dinâmica. Ela está relacionada com a ação, o movimento, o desejo em realizar ou adquirir algo. Aham: EU QUERO!
Esta energia é essencial para se realizar algo. Sem ela nem conseguimos nos levantar da cama. Porém o excesso de rajas maltrata e castiga o nosso ser, gera inúmeras e profundas aflições.
Como rajas trabalha o querer, o desejo, a mente dominada por este padrão nunca está feliz, nunca está satisfeita, nunca encontra a paz. A mente dominada por Rajas sempre quer mais, quer ser mais, mais poder, status, comida, bebida, roupas, influência... E neste padrão você se afoga numa mente confusa que não mais sabe o que é certo ou errado, onde está a verdade, o que é importante.
Você compra uma roupa nova, ou está com namorado novo, ou assume um novo cargo. Isto lhe completa por um espaço de tempo, daqui a pouco isto não é mais interessante. Você nunca está satisfeito com o que tem, ou pior, com o que é. Este padrão faz até você perder o que já tinha porque você não valoriza o que tem. Ninguém pode completar você e você continua procurando alguém especial...
Rajas coloca sempre você fora do momento. Sempre pensando no futuro, ou no passado. Sempre estabelecendo inúmeras condições para estar bem. Rajas adora criar um drama, uma novela.
O mundo em que vivemos está dominado por Rajas. Você é a sua roupa de grife, seu carro, sua beleza, ou sua atitude, seu status... Quando você perde isso você cai, desmorona. Quando você percebe que nada poderá ser sustentado para sempre você se desespera.
Já dizia o velho sábio:
“A graça e a desgraça são parentes do medo.”
Você pode usufruir o mundo, mas a partir de um estado de equilíbrio e domínio sobre a própria mente.
“Eu não preciso disto. Isto não é importante. Isto agita minha mente e me deixa inquieto. O que é importante? O que eu quero? Eu quero é ser feliz! Eu quero a paz! E felicidade é PAZ! Ananda...”
E esta paz já existe em você. Basta praticar e aprender a aquietar a mente. É fácil? Não acho. Este é o caminho dos guerreiros. Os yogues são guerreiros na busca da paz! O yogue quer vencer a si mesmo porque sabe que este é o caminho da paz.
Para completar...Excesso de rajas leva a Tamas, a energia estática. Tristeza, depressão, melancolia, padrão de comportamento compulsivo... Mas sobre isto falaremos semana que vem...
Namaskar!
Mahavir
Continuando...
A segunda energia é a energia dinâmica. Ela está relacionada com a ação, o movimento, o desejo em realizar ou adquirir algo. Aham: EU QUERO!
Esta energia é essencial para se realizar algo. Sem ela nem conseguimos nos levantar da cama. Porém o excesso de rajas maltrata e castiga o nosso ser, gera inúmeras e profundas aflições.
Como rajas trabalha o querer, o desejo, a mente dominada por este padrão nunca está feliz, nunca está satisfeita, nunca encontra a paz. A mente dominada por Rajas sempre quer mais, quer ser mais, mais poder, status, comida, bebida, roupas, influência... E neste padrão você se afoga numa mente confusa que não mais sabe o que é certo ou errado, onde está a verdade, o que é importante.
Você compra uma roupa nova, ou está com namorado novo, ou assume um novo cargo. Isto lhe completa por um espaço de tempo, daqui a pouco isto não é mais interessante. Você nunca está satisfeito com o que tem, ou pior, com o que é. Este padrão faz até você perder o que já tinha porque você não valoriza o que tem. Ninguém pode completar você e você continua procurando alguém especial...
Rajas coloca sempre você fora do momento. Sempre pensando no futuro, ou no passado. Sempre estabelecendo inúmeras condições para estar bem. Rajas adora criar um drama, uma novela.
O mundo em que vivemos está dominado por Rajas. Você é a sua roupa de grife, seu carro, sua beleza, ou sua atitude, seu status... Quando você perde isso você cai, desmorona. Quando você percebe que nada poderá ser sustentado para sempre você se desespera.
Já dizia o velho sábio:
“A graça e a desgraça são parentes do medo.”
Você pode usufruir o mundo, mas a partir de um estado de equilíbrio e domínio sobre a própria mente.
“Eu não preciso disto. Isto não é importante. Isto agita minha mente e me deixa inquieto. O que é importante? O que eu quero? Eu quero é ser feliz! Eu quero a paz! E felicidade é PAZ! Ananda...”
E esta paz já existe em você. Basta praticar e aprender a aquietar a mente. É fácil? Não acho. Este é o caminho dos guerreiros. Os yogues são guerreiros na busca da paz! O yogue quer vencer a si mesmo porque sabe que este é o caminho da paz.
Para completar...Excesso de rajas leva a Tamas, a energia estática. Tristeza, depressão, melancolia, padrão de comportamento compulsivo... Mas sobre isto falaremos semana que vem...
Namaskar!
Mahavir
sábado, 1 de maio de 2010
Sattva
Domingo, 25 de abril de 2010.
Sattva
Este Universo é formado por três tipos de energia, padrões vibracionais, que são chamados de gunas:
Sattvaguna – energia sutil
Rajaguna – energia dinâmica
Tamoguna – energia estática
Estas três forças estão em todas as coisas, mas existe sempre uma delas que predomina. A partir desta predominância podemos classificar: alimentos, pessoas, ambientes, pensamentos...
Aprendi com os Swamis do Ashram Sivananda, a importância de entender profundamente estas três energias, e a partir daí saber administrá-las em nossas vidas, em nossas mentes, no nosso caminho.
A energia sutil. Sattva é uma energia benéfica. É a mais poderosa das três energias. Ela envolve as práticas espirituais, a luz, o amor verdadeiro, a verdade. Sattva carrega o brilho da alma, da consciência. Ela é uma força pra cima. Alegria, leveza e a verdadeira beleza são atributos de sattva.
No caminho, quando percebemos o poder de Sattva, procuramos nos rodear de sattva através da firmeza das nossas práticas e da manutenção do padrão sutil em nossas mentes e corpo.
Uma das formas de exemplificar sattva é através de um Satsamgha. Quando cantamos mantras juntos, quando praticamos juntos, sentimos esta vibração espiritual que desfaz todo o cansaço, toda a tristeza. Da mesma forma que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, duas vibrações distintas também não convivem.
Para mim, uma das formas muito claras do poder desta força está nos nossos Retiros de Yoga em Vrajabhumi. Sinto-a em todos os momentos, mas principalmente na nossa cerimônia de encerramento. No final sinto uma sensação de carinho profundo por todos e a percepção de como é especial este momento juntos. Noto muito o poder dos nossos retiros também, quando volto para a cidade. A semana começa com muita força e entusiasmo!
Namaskar!
Mahavir
Sattva
Este Universo é formado por três tipos de energia, padrões vibracionais, que são chamados de gunas:
Sattvaguna – energia sutil
Rajaguna – energia dinâmica
Tamoguna – energia estática
Estas três forças estão em todas as coisas, mas existe sempre uma delas que predomina. A partir desta predominância podemos classificar: alimentos, pessoas, ambientes, pensamentos...
Aprendi com os Swamis do Ashram Sivananda, a importância de entender profundamente estas três energias, e a partir daí saber administrá-las em nossas vidas, em nossas mentes, no nosso caminho.
A energia sutil. Sattva é uma energia benéfica. É a mais poderosa das três energias. Ela envolve as práticas espirituais, a luz, o amor verdadeiro, a verdade. Sattva carrega o brilho da alma, da consciência. Ela é uma força pra cima. Alegria, leveza e a verdadeira beleza são atributos de sattva.
No caminho, quando percebemos o poder de Sattva, procuramos nos rodear de sattva através da firmeza das nossas práticas e da manutenção do padrão sutil em nossas mentes e corpo.
Uma das formas de exemplificar sattva é através de um Satsamgha. Quando cantamos mantras juntos, quando praticamos juntos, sentimos esta vibração espiritual que desfaz todo o cansaço, toda a tristeza. Da mesma forma que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, duas vibrações distintas também não convivem.
Para mim, uma das formas muito claras do poder desta força está nos nossos Retiros de Yoga em Vrajabhumi. Sinto-a em todos os momentos, mas principalmente na nossa cerimônia de encerramento. No final sinto uma sensação de carinho profundo por todos e a percepção de como é especial este momento juntos. Noto muito o poder dos nossos retiros também, quando volto para a cidade. A semana começa com muita força e entusiasmo!
Namaskar!
Mahavir
domingo, 25 de abril de 2010
A Hora do Planeta
Segunda, 19 de abril de 2010.
A hora do planeta
Neste momento difícil
Que toda a humanidade passa
Momento também muito rico
De buscar novas saídas
E de descobrir que só conseguiremos isso juntos
No desenvolver de boas ações
Ao ajudar
Ao ouvir
Ao perdoar
Ao acolher
Ao não julgar
Deixemos todo o passado para trás
Retiremos nossas mentes da busca frenética para fora
E através de nossas práticas
Purificar nosso ser
Acalmar nossas mentes
Caminhar para dentro si
E assim
Acessar uma fonte interna
De paz profunda
De felicidade profunda
Além da forma
Além da impermanência
Inesgotável
Infinita
A essência que reside
No coração de todas as coisas
A essência daquilo
Que não pode ser expresso
Nem entendido
Que nos faz realizar
Que somos uma única
E indivisível família
Que esta paz transbordante
Faça nascer o desejo intenso
Que todos os seres sejam felizes.
Namaskar!
Mahavir
A hora do planeta
Neste momento difícil
Que toda a humanidade passa
Momento também muito rico
De buscar novas saídas
E de descobrir que só conseguiremos isso juntos
No desenvolver de boas ações
Ao ajudar
Ao ouvir
Ao perdoar
Ao acolher
Ao não julgar
Deixemos todo o passado para trás
Retiremos nossas mentes da busca frenética para fora
E através de nossas práticas
Purificar nosso ser
Acalmar nossas mentes
Caminhar para dentro si
E assim
Acessar uma fonte interna
De paz profunda
De felicidade profunda
Além da forma
Além da impermanência
Inesgotável
Infinita
A essência que reside
No coração de todas as coisas
A essência daquilo
Que não pode ser expresso
Nem entendido
Que nos faz realizar
Que somos uma única
E indivisível família
Que esta paz transbordante
Faça nascer o desejo intenso
Que todos os seres sejam felizes.
Namaskar!
Mahavir
Sem Volta
Sábado, 10 de abril de 2010.
Sem volta
Tao Te King. Quando eu abri este livro pela primeira vez fiquei profundamente emocionado. As palavras de Lao-Tsé vibram com sua profunda sabedoria. Obscuro e simples ao mesmo tempo. Misterioso e revelador para aqueles que não desanimam e procuram entender suas palavras.
Um dos conceitos que Lao-Tsé lança é o da Não-Ação, o não agir. Ele resume toda a natureza do yoga neste conceito, que carrega um princípio muito simples. A não-ação é a paz, shanti. A não-ação é o estado de não-mente, o estado de consciência absoluta, que os homens sábios alcançam: o Nirvana, o Samadhi.
Porém, este conceito de não-ação pode ser aplicado também no plano objetivo. Sabe aquela fala que não caiu bem? Aquele gesto, ou qualquer tipo de ação, que apesar de pequenos, podem gerar enormes resultados? Aquela fala descuidada, ou motivada por um estado emocional agitado, que por mais que se peça desculpas, nunca será remediada na verdade?
Por isso, é sábio refletir sobre o agir, refletir sobre as motivações das ações, refletir a reação das ações, o karma. Não agir por impulso, não ser reativo.
Quando se observa a não-ação, a AÇÃO se torna mais produtiva e próspera. Como uma flecha que acerta o alvo no centro!
Pois é, tem palavras que não tem volta. Tem gestos que não tem volta. Em certas dimensões, quando o cristal quebra, quebrado está. Não tem como voltar atrás.
“Os mestres antigamente(...)
Eram reservados como quem teme seus vizinhos
Eram cuidadosos como quem atravessa um rio no inverno(...)”
LaoTsé
Namaskar!
Mahavir
Sem volta
Tao Te King. Quando eu abri este livro pela primeira vez fiquei profundamente emocionado. As palavras de Lao-Tsé vibram com sua profunda sabedoria. Obscuro e simples ao mesmo tempo. Misterioso e revelador para aqueles que não desanimam e procuram entender suas palavras.
Um dos conceitos que Lao-Tsé lança é o da Não-Ação, o não agir. Ele resume toda a natureza do yoga neste conceito, que carrega um princípio muito simples. A não-ação é a paz, shanti. A não-ação é o estado de não-mente, o estado de consciência absoluta, que os homens sábios alcançam: o Nirvana, o Samadhi.
Porém, este conceito de não-ação pode ser aplicado também no plano objetivo. Sabe aquela fala que não caiu bem? Aquele gesto, ou qualquer tipo de ação, que apesar de pequenos, podem gerar enormes resultados? Aquela fala descuidada, ou motivada por um estado emocional agitado, que por mais que se peça desculpas, nunca será remediada na verdade?
Por isso, é sábio refletir sobre o agir, refletir sobre as motivações das ações, refletir a reação das ações, o karma. Não agir por impulso, não ser reativo.
Quando se observa a não-ação, a AÇÃO se torna mais produtiva e próspera. Como uma flecha que acerta o alvo no centro!
Pois é, tem palavras que não tem volta. Tem gestos que não tem volta. Em certas dimensões, quando o cristal quebra, quebrado está. Não tem como voltar atrás.
“Os mestres antigamente(...)
Eram reservados como quem teme seus vizinhos
Eram cuidadosos como quem atravessa um rio no inverno(...)”
LaoTsé
Namaskar!
Mahavir
domingo, 11 de abril de 2010
Feliz Páscoa!
Domingo, 4 de abril de 2010.
Feliz Páscoa!
Todos que já foram aos nossos retiros em Vrajabhumi já participaram da Cerimônia do Fogo, o Agnihotra. É uma cerimônia védica e simboliza o queimar dos karmas, das impurezas, através do fogo cerimonial. É muito bonita e especial.
Nesta data de hoje, onde celebramos o renascimento do Senhor Cristo, celebramos também o nosso renascimento. A nossa capacidade de “zerar”. A nossa capacidade de renascer e deixar todo passado para trás. Na cerimônia do fogo também carregamos este espírito. Ao usar o fogo como inspiração, deixamos todo o nosso passado para trás e começamos uma vida nova!
E na nossa vida diária? Onde está o fogo que queima as impurezas e nos liberta do sofrimento? O nosso fogo cerimonial interno está na nossa disciplina, no nosso esforço constante, no nosso espírito guerreiro que nunca desiste, nas nossas práticas diárias, na nossa devoção. Através da ação correta, do pensamento correto, o yogue, através das suas práticas, renasce constantemente. Através das práticas ele vence a batalha contra a mente baixa, que insiste em olhar e permanecer num pântano de pensamentos confusos, complexos, se identificando com a dor, com a própria mente e com um passado que não tem mais nenhuma função.
Mas para renascer temos que ter a coragem de morrer. Morrer é uma passagem que envolve coragem, coragem para encontrar o novo. E a coragem é fé. Fé que existe uma força que está guiando seu espírito e que a única coisa que ela quer de você, é que você não desista e siga em frente. Siga o caminho da ação correta, do Dharma! Vitória! Jay!
Namaskar!
Mahavir
Feliz Páscoa!
Todos que já foram aos nossos retiros em Vrajabhumi já participaram da Cerimônia do Fogo, o Agnihotra. É uma cerimônia védica e simboliza o queimar dos karmas, das impurezas, através do fogo cerimonial. É muito bonita e especial.
Nesta data de hoje, onde celebramos o renascimento do Senhor Cristo, celebramos também o nosso renascimento. A nossa capacidade de “zerar”. A nossa capacidade de renascer e deixar todo passado para trás. Na cerimônia do fogo também carregamos este espírito. Ao usar o fogo como inspiração, deixamos todo o nosso passado para trás e começamos uma vida nova!
E na nossa vida diária? Onde está o fogo que queima as impurezas e nos liberta do sofrimento? O nosso fogo cerimonial interno está na nossa disciplina, no nosso esforço constante, no nosso espírito guerreiro que nunca desiste, nas nossas práticas diárias, na nossa devoção. Através da ação correta, do pensamento correto, o yogue, através das suas práticas, renasce constantemente. Através das práticas ele vence a batalha contra a mente baixa, que insiste em olhar e permanecer num pântano de pensamentos confusos, complexos, se identificando com a dor, com a própria mente e com um passado que não tem mais nenhuma função.
Mas para renascer temos que ter a coragem de morrer. Morrer é uma passagem que envolve coragem, coragem para encontrar o novo. E a coragem é fé. Fé que existe uma força que está guiando seu espírito e que a única coisa que ela quer de você, é que você não desista e siga em frente. Siga o caminho da ação correta, do Dharma! Vitória! Jay!
Namaskar!
Mahavir
segunda-feira, 29 de março de 2010
Prosperidade
Domingo, 21 de março de 2010.
Prosperidade
Este universo é regido por leis. Estas leis existem no plano físico, mental e espiritual. Quando seguimos estas leis, as coisas tendem a dar certo. Quando vamos contra estas leis, elas certamente estão fadadas ao fracasso.
Um dos princípios de prosperidade na vida é o entendimento da Lei de Karma. Tudo que eu lanço pro Universo eu recebo de volta. Toda ação, palavra e pensamento retornam cedo ou tarde para minha vida. Aqui vale ressaltar não só a qualidade da ação, se é boa ou ruim, mas o seu direcionamento, ou seja, para onde ela te leva. Para entender a natureza das suas ações procure descobrir as motivações delas.
Outro princípio da prosperidade é o do agradecimento. Agradecer verdadeiramente é um gesto de amor e de se estar consciente. Neste mundo descartável, muitas pessoas usam objetos, locais e pessoas e depois jogam fora sem a devida consideração. Este é o caminho da miséria. O universo naturalmente irá secar as fontes, até que este ser, a partir do nada, passe a dar valor a muito pouco. Mais uma vez, isto ocorre em todas as dimensões. Você pode ver alguém rico materialmente mas miserável espiritualmente.
Uma das manifestações do princípio de agradecimento é o respeito. Ao saudar eu demonstro respeito. Ao ouvir eu demonstro respeito. Ao perceber seu espaço, físico e psíquico, eu demonstro respeito. E esta atitude pode ser desenvolvida por pessoas, por animais e até por objetos. Trate com carinho suas coisas e você poderá sentir algo emanar delas.
Seguir estes princípios é abrir sua vida para uma riqueza infinita, inesgotável. Novas possibilidades, e até uma nova visão, daquilo tão especial, que estava e estará, com você o tempo todo.
Mas tudo isto só é possível se existe um certo grau de presença. Só é possível se existe um certo grau de tranqüilidade interna.
Experimente, antes de comer, fechar os olhos, respire tranqüilamente e sinta a alma no seu alimento.
Faça isso com locais, pessoas e com seus objetos...
Especial...Doce...Madhu
Namaskar!
Mahavir
Prosperidade
Este universo é regido por leis. Estas leis existem no plano físico, mental e espiritual. Quando seguimos estas leis, as coisas tendem a dar certo. Quando vamos contra estas leis, elas certamente estão fadadas ao fracasso.
Um dos princípios de prosperidade na vida é o entendimento da Lei de Karma. Tudo que eu lanço pro Universo eu recebo de volta. Toda ação, palavra e pensamento retornam cedo ou tarde para minha vida. Aqui vale ressaltar não só a qualidade da ação, se é boa ou ruim, mas o seu direcionamento, ou seja, para onde ela te leva. Para entender a natureza das suas ações procure descobrir as motivações delas.
Outro princípio da prosperidade é o do agradecimento. Agradecer verdadeiramente é um gesto de amor e de se estar consciente. Neste mundo descartável, muitas pessoas usam objetos, locais e pessoas e depois jogam fora sem a devida consideração. Este é o caminho da miséria. O universo naturalmente irá secar as fontes, até que este ser, a partir do nada, passe a dar valor a muito pouco. Mais uma vez, isto ocorre em todas as dimensões. Você pode ver alguém rico materialmente mas miserável espiritualmente.
Uma das manifestações do princípio de agradecimento é o respeito. Ao saudar eu demonstro respeito. Ao ouvir eu demonstro respeito. Ao perceber seu espaço, físico e psíquico, eu demonstro respeito. E esta atitude pode ser desenvolvida por pessoas, por animais e até por objetos. Trate com carinho suas coisas e você poderá sentir algo emanar delas.
Seguir estes princípios é abrir sua vida para uma riqueza infinita, inesgotável. Novas possibilidades, e até uma nova visão, daquilo tão especial, que estava e estará, com você o tempo todo.
Mas tudo isto só é possível se existe um certo grau de presença. Só é possível se existe um certo grau de tranqüilidade interna.
Experimente, antes de comer, fechar os olhos, respire tranqüilamente e sinta a alma no seu alimento.
Faça isso com locais, pessoas e com seus objetos...
Especial...Doce...Madhu
Namaskar!
Mahavir
domingo, 21 de março de 2010
Viva o presente!
Segunda-feira, 15 de março de 2010.
Viva o Presente!
O primeiro centro de yoga que pisei foi numa casa de yoga de Ananda Marga no ano de 1991. Aquele momento mágico não sairá nunca da minha mente. Nela havia um mural onde tinha um adesivo colado que dizia assim:
“LIVE IN THE PRESENT”
Shiva
Há poucos dias, olhando minhas anotações, li uma fala de um querido monge, Acharya Lilananda, numa palestra durante um retiro de yoga. Ela dizia : “não existe nada mais importante na prática de meditação do que a idéia de estar completamente presente.”
No livro “Namah Shivaya Shantaya” ,o grande mestre espiritual, Shri Shri Anandamurti, mencionou a frase do Senhor Shiva em sânscrito: “Varttamaneshu Vartteta”. Viva o presente! Gostei muito de achar está frase em sânscrito.
Um dos livros mais interessantes que já li, foi do americano Ram Das, que dentre diferentes experiências vividas na Índia, a que mais lhe chamou a atenção foi o tema do seu livro:
“Be Here Now”.
Do filme “Peaceful Warrior” (Poder Além da Vida), que trata do mesmo assunto:
Aluno:
- E a morte?
Mestre:
- A morte? É uma passagem. Talvez um pouco mais radical que a puberdade. O triste não é a morte, mas realizar que a maioria das pessoas realmente não vive.
Quando estamos presentes estamos vivendo. Quando dominados pelos próprios pensamentos, medos, desejos e ansiedades, estamos fora de nós mesmos. Neste estado não estamos vivendo realmente. Quando estamos presentes tudo é especial, todo momento é especial.
Exige muita prática.
Onde estou?
Respire suave e profundamente.
Aqui... Agora...
É muito bom...Experimente!
Namaskar!
Mahavir
Viva o Presente!
O primeiro centro de yoga que pisei foi numa casa de yoga de Ananda Marga no ano de 1991. Aquele momento mágico não sairá nunca da minha mente. Nela havia um mural onde tinha um adesivo colado que dizia assim:
“LIVE IN THE PRESENT”
Shiva
Há poucos dias, olhando minhas anotações, li uma fala de um querido monge, Acharya Lilananda, numa palestra durante um retiro de yoga. Ela dizia : “não existe nada mais importante na prática de meditação do que a idéia de estar completamente presente.”
No livro “Namah Shivaya Shantaya” ,o grande mestre espiritual, Shri Shri Anandamurti, mencionou a frase do Senhor Shiva em sânscrito: “Varttamaneshu Vartteta”. Viva o presente! Gostei muito de achar está frase em sânscrito.
Um dos livros mais interessantes que já li, foi do americano Ram Das, que dentre diferentes experiências vividas na Índia, a que mais lhe chamou a atenção foi o tema do seu livro:
“Be Here Now”.
Do filme “Peaceful Warrior” (Poder Além da Vida), que trata do mesmo assunto:
Aluno:
- E a morte?
Mestre:
- A morte? É uma passagem. Talvez um pouco mais radical que a puberdade. O triste não é a morte, mas realizar que a maioria das pessoas realmente não vive.
Quando estamos presentes estamos vivendo. Quando dominados pelos próprios pensamentos, medos, desejos e ansiedades, estamos fora de nós mesmos. Neste estado não estamos vivendo realmente. Quando estamos presentes tudo é especial, todo momento é especial.
Exige muita prática.
Onde estou?
Respire suave e profundamente.
Aqui... Agora...
É muito bom...Experimente!
Namaskar!
Mahavir
segunda-feira, 15 de março de 2010
Sem Desejos
Segunda-feira, 8 de março de 2010.
Sem Desejos
“Aquele que alimenta desejos permanece pequeno
E sendo pequeno não conhece o Grande”
Lao Tse
O maior dos males dos tempos atuais é o estado descontrolado de agitação em nossas mentes. Muita informação, muitas demandas, muita tecnologia, muitos estímulos e muita velocidade geram um estado de total descontrole sobre a mente e emoções. Este estado além de afetar profundamente nossas vidas, trazendo inúmeros tipos de doenças, afasta nosso ser da nossa essência, da essência da própria vida.
Das cinco camadas da mente, a mente consciente (a mais externa) é chamada de Kamamaya Kosha. Kama significa desejo. A camada dos desejos. Ela está ligada com os órgãos motores, os órgãos sensoriais e o plano do desejo e aversão.
Sendo a camada dos desejos, ela é de natureza agitada e inquieta. Nunca está satisfeita. Quando alcançou algo já parte para uma nova busca. Quanto mais estamos sobre o domínio dela mais entramos num ritmo destrutivo e frenético.
Na era da informação e do consumo, que vivemos, são muitos os estímulos em Kamamaya Kosha. A mídia cria necessidades, coisa que Kamamaya sabe fazer com muita astúcia. Nós mesmos, estamos sempre, mesmo sem influências externas, criando novas condições para a nossa felicidade.
Os budistas costumam dizer que nesta dimensão tudo funciona como matar a sede com água salgada.
Por isso, os yogues treinam suas mentes em Santosha e Aparigraha, dois pontos dos Yamas e Niyamas, a conduta yogue.
Aparigraha significa, vida simples, não acumular bens, se contentar com menos. Ou seja, depender cada vez menos de fatores externos na construção da sua vida e do seu bem estar.
Santosha significa contentamento e equilíbrio. Santosha é estar presente e conectado com uma fonte interna de felicidade. No aquietar da mente, o estado de paz interna é tão grande que nos sentimos felizes. Não queremos alcançar nada. Não queremos ser outra coisa ou ter mais coisas...
Meu Deus
Quando calo minha mente
E observo realmente
Sua criação
Vejo beleza em todas as coisas
E tudo é perfeito
Porque não é a forma...
A forma confunde e limita.
É a Tua Alma que habita
Todas as coisas
Que torna tudo perfeito.
Namaskar!
Mahavir
Sem Desejos
“Aquele que alimenta desejos permanece pequeno
E sendo pequeno não conhece o Grande”
Lao Tse
O maior dos males dos tempos atuais é o estado descontrolado de agitação em nossas mentes. Muita informação, muitas demandas, muita tecnologia, muitos estímulos e muita velocidade geram um estado de total descontrole sobre a mente e emoções. Este estado além de afetar profundamente nossas vidas, trazendo inúmeros tipos de doenças, afasta nosso ser da nossa essência, da essência da própria vida.
Das cinco camadas da mente, a mente consciente (a mais externa) é chamada de Kamamaya Kosha. Kama significa desejo. A camada dos desejos. Ela está ligada com os órgãos motores, os órgãos sensoriais e o plano do desejo e aversão.
Sendo a camada dos desejos, ela é de natureza agitada e inquieta. Nunca está satisfeita. Quando alcançou algo já parte para uma nova busca. Quanto mais estamos sobre o domínio dela mais entramos num ritmo destrutivo e frenético.
Na era da informação e do consumo, que vivemos, são muitos os estímulos em Kamamaya Kosha. A mídia cria necessidades, coisa que Kamamaya sabe fazer com muita astúcia. Nós mesmos, estamos sempre, mesmo sem influências externas, criando novas condições para a nossa felicidade.
Os budistas costumam dizer que nesta dimensão tudo funciona como matar a sede com água salgada.
Por isso, os yogues treinam suas mentes em Santosha e Aparigraha, dois pontos dos Yamas e Niyamas, a conduta yogue.
Aparigraha significa, vida simples, não acumular bens, se contentar com menos. Ou seja, depender cada vez menos de fatores externos na construção da sua vida e do seu bem estar.
Santosha significa contentamento e equilíbrio. Santosha é estar presente e conectado com uma fonte interna de felicidade. No aquietar da mente, o estado de paz interna é tão grande que nos sentimos felizes. Não queremos alcançar nada. Não queremos ser outra coisa ou ter mais coisas...
Meu Deus
Quando calo minha mente
E observo realmente
Sua criação
Vejo beleza em todas as coisas
E tudo é perfeito
Porque não é a forma...
A forma confunde e limita.
É a Tua Alma que habita
Todas as coisas
Que torna tudo perfeito.
Namaskar!
Mahavir
domingo, 7 de março de 2010
Esvaziar
Segunda-feira, 1 de março de 2010.
Esvaziar
Esta semana nosso shastra será dado pelo Victor Naine, nosso querido aluno de Copacabana. Aqui está seu e-mail:
Mahavir,
Estive mais uma vez lendo e contemplando o koan da xícara de chá e o preparei para falar dele em nossas aulas de Taekwondo, mas achei interessante sugeri-lo para o blog.
Koan é um conto zen que geralmente não é acessível a razão, com metáforas e paradoxos para levar um budista à iluminação. Acho o koan da xícara de chá o maior ensinamento que aprendi. O conheci através de um livro chamado Zen nas Artes Marciais, escrito por um aluno do Bruce Lee. Segue:
Nan-In, um mestre japonês, durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.
Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.
O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:
“Está muito cheio. Não cabe mais chá!”
“Como esta xícara,” Nan-in disse, “você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?”
Namaskar!
Victor Naine
Namaskar!
Mahavir
Esvaziar
Esta semana nosso shastra será dado pelo Victor Naine, nosso querido aluno de Copacabana. Aqui está seu e-mail:
Mahavir,
Estive mais uma vez lendo e contemplando o koan da xícara de chá e o preparei para falar dele em nossas aulas de Taekwondo, mas achei interessante sugeri-lo para o blog.
Koan é um conto zen que geralmente não é acessível a razão, com metáforas e paradoxos para levar um budista à iluminação. Acho o koan da xícara de chá o maior ensinamento que aprendi. O conheci através de um livro chamado Zen nas Artes Marciais, escrito por um aluno do Bruce Lee. Segue:
Nan-In, um mestre japonês, durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que veio lhe inquirir sobre o Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.
Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.
O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:
“Está muito cheio. Não cabe mais chá!”
“Como esta xícara,” Nan-in disse, “você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?”
Namaskar!
Victor Naine
Namaskar!
Mahavir
Tirando o Lixo
Segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010.
Tirando o lixo
Muitos alunos relatam como é difícil meditar. "Eu não consigo!", reclamam. Com certeza meditar não é fácil. Mas também não existe nada melhor e mais importante a ser feito no caminho de um yogue. O maior mal que aflige a humanidade é a agitação na mente e o sofrimento constante que este estado sustenta.
Por que é difícil? A mente é forte e de natureza inquieta. Daí a importância da prática regular, persistente e paciente. Ao praticar meditação, a mente vai sendo condicionada e aos poucos ela cede.
Porém existe um ponto que impossibilita até o iniciar desta prática, tornando-a praticamente impossível. É o "lixo na mente". Enchemos nossa mente de lixo! Material totalmente desnecessário que só sobregarrega nossas vidas, obscurece nossa visão das coisas, torna nossos ombros duros e nossas faces tensas. Eckhart Tolle diz que o excesso de pensamentos drena toda a nossa energia vital gerando inúmeros desequilíbrios físicos e mentais.
No filme "Poder além da vida" o mestre dá como um dos primeiros exercícios para o seu discípulo, o de aprender a "tirar o lixo!"
Que é este lixo? Medo, culpa, timidez, apego, desejo, aversão... Se formos mais a fundo o lixo se resume à maior amarra da nossa mente: o Ahamkara, o ego. O ego é a própria mente.
Uma das formas que este ego se manifesta é através da formação da sua imagem a partir da opinião e visão dos outros. Meu Deus! Como vivemos em função do outro! Como isso cansa! Vejo pessoas que gastam boa parte das suas existências sustentado a sua imagem. Todos temos este defeito em diferentes proporções e formas. Alguns vão manifetar a sua imagem com roupas caras, da moda, outros pelo seu intelecto, outros, pode até parecer engraçado, pela pinta de alguém elevado espiritualmente.
O mais difícil é identificar o padrão, pois o ahamkara vai criar meios complexos para que você não o identifique.
Como fazer para identificá-lo?
Acalme sua mente. Observe você mesmo. Observe a motivação das suas ações. Observe o que você faz para você mesmo, para a sua busca e o que você faz só para mostrar para o outro, o que você faz só para construir e manter sua imagem.
Quando vejo alguém com um ego grande, lembro daqueles equilibristas que carregam, numa corda bamba, uma bandeja em cada mão com dezenas de taças cheias empilhadas como uma torre. Dá um trabalho!!!
Por isso... Jogue o lixo fora! Liberte-se!
Esvazie...Quanto mais vazio, mais feliz, mais pleno...
Experimente.
Namaskar!
Mahavir
Tirando o lixo
Muitos alunos relatam como é difícil meditar. "Eu não consigo!", reclamam. Com certeza meditar não é fácil. Mas também não existe nada melhor e mais importante a ser feito no caminho de um yogue. O maior mal que aflige a humanidade é a agitação na mente e o sofrimento constante que este estado sustenta.
Por que é difícil? A mente é forte e de natureza inquieta. Daí a importância da prática regular, persistente e paciente. Ao praticar meditação, a mente vai sendo condicionada e aos poucos ela cede.
Porém existe um ponto que impossibilita até o iniciar desta prática, tornando-a praticamente impossível. É o "lixo na mente". Enchemos nossa mente de lixo! Material totalmente desnecessário que só sobregarrega nossas vidas, obscurece nossa visão das coisas, torna nossos ombros duros e nossas faces tensas. Eckhart Tolle diz que o excesso de pensamentos drena toda a nossa energia vital gerando inúmeros desequilíbrios físicos e mentais.
No filme "Poder além da vida" o mestre dá como um dos primeiros exercícios para o seu discípulo, o de aprender a "tirar o lixo!"
Que é este lixo? Medo, culpa, timidez, apego, desejo, aversão... Se formos mais a fundo o lixo se resume à maior amarra da nossa mente: o Ahamkara, o ego. O ego é a própria mente.
Uma das formas que este ego se manifesta é através da formação da sua imagem a partir da opinião e visão dos outros. Meu Deus! Como vivemos em função do outro! Como isso cansa! Vejo pessoas que gastam boa parte das suas existências sustentado a sua imagem. Todos temos este defeito em diferentes proporções e formas. Alguns vão manifetar a sua imagem com roupas caras, da moda, outros pelo seu intelecto, outros, pode até parecer engraçado, pela pinta de alguém elevado espiritualmente.
O mais difícil é identificar o padrão, pois o ahamkara vai criar meios complexos para que você não o identifique.
Como fazer para identificá-lo?
Acalme sua mente. Observe você mesmo. Observe a motivação das suas ações. Observe o que você faz para você mesmo, para a sua busca e o que você faz só para mostrar para o outro, o que você faz só para construir e manter sua imagem.
Quando vejo alguém com um ego grande, lembro daqueles equilibristas que carregam, numa corda bamba, uma bandeja em cada mão com dezenas de taças cheias empilhadas como uma torre. Dá um trabalho!!!
Por isso... Jogue o lixo fora! Liberte-se!
Esvazie...Quanto mais vazio, mais feliz, mais pleno...
Experimente.
Namaskar!
Mahavir
Kali Yuga
Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010.
Kali Yuga
Estamos na Era de Kali. Ela é marcada pelo caos. Kali é a consorte do Senhor Shiva no seu aspecto de destruidor. Kali possui um colar de cabeças e normalmente é retratada com uma longa língua para fora e acompanhada de muito sangue e fogo. É a deusa da destruição! Quando as coisas estão erradas, Kali surge com o poder destruidor do fogo e faz tudo começar de novo.
E Era de Kali é marcada por um materialismo extremo. Individualismo, egoísmo, inversão de valores... Tudo está fora do lugar. Os papéis na sociedade estão invertidos, corrompidos. Aquilo que antes era considerado errado passa a ser visto como algo aceitável e comum.
Não vou me deter aos detalhes e descrever como vejo diferentes manifestações desta era. Basta ver as pessoas que foram “escolhidas” como pessoas famosas. Quem são os modelos da sociedade hoje. Dá vontade de rir se não fosse trágico.
Vale a pena aconselhar que haja bastante reflexão neste momento. É preciso trazer de volta as coisas aos seus devidos lugares. Um dos meus mestres falava que devemos desenvolver o gosto por aquilo que é certo, correto! Este é o caminho. É o caminho mais difícil, mas não há outro caminho.
Meu Gurudev falava das cinco faces de Brahma. A face do centro é neutra. As duas faces da direita são benevolentes. Elas enchem de graça e bem-aventurança suas criaturas. As faces da esquerda são as faces da severidade. Quando as coisas não andam bem. Não queiram ver a face da extrema esquerda! Ali Kali atua sem compaixão. Cortando cabeças de tudo aquilo que está de errado em nós e em todas as coisas.
Reflita e siga o caminho de Dharma. Ele pode ser amargo no início mas será doce no final.
Eu falo mas poucos me ouvem. Vejo muito sofrimento pela frente porque poucos estão seguindo o caminho correto. Muito sofrimento para a grande maioria que insiste no caminho obscuro.
Pratique! Estude! Reflita!
“Yada yada hi dharmasya glanirvatibharata
Cabhyutthanama dharmasya tadatmanam srjamyaham”
“Toda vez que Dharma declina
e as forças da escuridão
mostram sua cara feia
Eu me manifesto!”
Shrii Krshna
Param Pita Baba Ki! Jay!
Namaskar...
Mahavir
Kali Yuga
Estamos na Era de Kali. Ela é marcada pelo caos. Kali é a consorte do Senhor Shiva no seu aspecto de destruidor. Kali possui um colar de cabeças e normalmente é retratada com uma longa língua para fora e acompanhada de muito sangue e fogo. É a deusa da destruição! Quando as coisas estão erradas, Kali surge com o poder destruidor do fogo e faz tudo começar de novo.
E Era de Kali é marcada por um materialismo extremo. Individualismo, egoísmo, inversão de valores... Tudo está fora do lugar. Os papéis na sociedade estão invertidos, corrompidos. Aquilo que antes era considerado errado passa a ser visto como algo aceitável e comum.
Não vou me deter aos detalhes e descrever como vejo diferentes manifestações desta era. Basta ver as pessoas que foram “escolhidas” como pessoas famosas. Quem são os modelos da sociedade hoje. Dá vontade de rir se não fosse trágico.
Vale a pena aconselhar que haja bastante reflexão neste momento. É preciso trazer de volta as coisas aos seus devidos lugares. Um dos meus mestres falava que devemos desenvolver o gosto por aquilo que é certo, correto! Este é o caminho. É o caminho mais difícil, mas não há outro caminho.
Meu Gurudev falava das cinco faces de Brahma. A face do centro é neutra. As duas faces da direita são benevolentes. Elas enchem de graça e bem-aventurança suas criaturas. As faces da esquerda são as faces da severidade. Quando as coisas não andam bem. Não queiram ver a face da extrema esquerda! Ali Kali atua sem compaixão. Cortando cabeças de tudo aquilo que está de errado em nós e em todas as coisas.
Reflita e siga o caminho de Dharma. Ele pode ser amargo no início mas será doce no final.
Eu falo mas poucos me ouvem. Vejo muito sofrimento pela frente porque poucos estão seguindo o caminho correto. Muito sofrimento para a grande maioria que insiste no caminho obscuro.
Pratique! Estude! Reflita!
“Yada yada hi dharmasya glanirvatibharata
Cabhyutthanama dharmasya tadatmanam srjamyaham”
“Toda vez que Dharma declina
e as forças da escuridão
mostram sua cara feia
Eu me manifesto!”
Shrii Krshna
Param Pita Baba Ki! Jay!
Namaskar...
Mahavir
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Baixando a velocidade
Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010.
Baixando a velocidade
Anos atrás, retornando de um retiro, depois de dias meditando, voltei para casa de carona com um amigo. No início estava tudo bem, mas quando fomos chegando perto da cidade, à medida que o trânsito ficava cada vez mais intenso, notei que meu amigo se contagiou com o ritmo frenético dos outros motoristas. Carros em alta velocidade, mudando de pista, colados na traseira dos outros. Parecia corrida de fórmula um. O pior é que ele se sentia incomodado quando ultrapassado e por isso ia cada vez mais rápido. Parecia que a cada carro que passava ele estava perdendo um ponto. E eu no banco de trás só queria chegar vivo!
Observando meu amigo, via seus ombros tensos, o olhar vidrado e pensei: cadê o retiro? Cadê aquela sensação tranqüila que levamos dias para alcançar? Não será possível levar um pouquinho do retiro para o caos da nossa cidade? Temos que entrar no caos interno da maioria das pessoas?
Noto este mesmo fenômeno no final das nossas aulas de yoga. O aluno se deslocou até o local de prática, praticou por mais de uma hora, entrou em relaxamento profundo e no final da prática sai correndo para casa! Parte da prática se perdeu porque ao terminar sua aula ele já tá com a mente fora do presente: “Tenho que chegar antes de todo mundo no banheiro!”
Boa parte do males que vivemos hoje está relacionado com o stress. Uma das manifestações deste stress é não conseguirmos baixar nossa velocidade quando podemos e devemos. Nossa mente continua a mil!
Gosto muito da idéia que cada vez mais conseguimos levar nossa prática sobre o tapetinho de yoga para todo o momento, para fora da sala de yoga. Durante o dia mantenho minha postura, observo minha respiração, direciono meu foco para o que estou fazendo e procuro aperfeiçoar tudo que faço. Para isso é importante desenvolver a habilidade de se observar e identificar como você está. Onde você está.
Por isso, não entre na onda da maioria! Valorize os momentos de tranqüilidade e torne-os sagrados. Deixe ultrapassar! Deixe quem tá com pressa ir na frente! Estar na frentre não define você!
Silencie e acalme sua mente. Esteja sempre presente. Traga alma a tudo que faz!
Aqui...
Agora...
Namaskar!
Mahavir Thury
Baixando a velocidade
Anos atrás, retornando de um retiro, depois de dias meditando, voltei para casa de carona com um amigo. No início estava tudo bem, mas quando fomos chegando perto da cidade, à medida que o trânsito ficava cada vez mais intenso, notei que meu amigo se contagiou com o ritmo frenético dos outros motoristas. Carros em alta velocidade, mudando de pista, colados na traseira dos outros. Parecia corrida de fórmula um. O pior é que ele se sentia incomodado quando ultrapassado e por isso ia cada vez mais rápido. Parecia que a cada carro que passava ele estava perdendo um ponto. E eu no banco de trás só queria chegar vivo!
Observando meu amigo, via seus ombros tensos, o olhar vidrado e pensei: cadê o retiro? Cadê aquela sensação tranqüila que levamos dias para alcançar? Não será possível levar um pouquinho do retiro para o caos da nossa cidade? Temos que entrar no caos interno da maioria das pessoas?
Noto este mesmo fenômeno no final das nossas aulas de yoga. O aluno se deslocou até o local de prática, praticou por mais de uma hora, entrou em relaxamento profundo e no final da prática sai correndo para casa! Parte da prática se perdeu porque ao terminar sua aula ele já tá com a mente fora do presente: “Tenho que chegar antes de todo mundo no banheiro!”
Boa parte do males que vivemos hoje está relacionado com o stress. Uma das manifestações deste stress é não conseguirmos baixar nossa velocidade quando podemos e devemos. Nossa mente continua a mil!
Gosto muito da idéia que cada vez mais conseguimos levar nossa prática sobre o tapetinho de yoga para todo o momento, para fora da sala de yoga. Durante o dia mantenho minha postura, observo minha respiração, direciono meu foco para o que estou fazendo e procuro aperfeiçoar tudo que faço. Para isso é importante desenvolver a habilidade de se observar e identificar como você está. Onde você está.
Por isso, não entre na onda da maioria! Valorize os momentos de tranqüilidade e torne-os sagrados. Deixe ultrapassar! Deixe quem tá com pressa ir na frente! Estar na frentre não define você!
Silencie e acalme sua mente. Esteja sempre presente. Traga alma a tudo que faz!
Aqui...
Agora...
Namaskar!
Mahavir Thury
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Pranam
Domingo, 31 de janeiro de 2010.
Pranam
Quando termino minha prática,
sinto que ganho anos de vida.
Quando leio um texto sagrado,
sinto alimentar meu espírito.
Quando sirvo ao próximo,
sinto meu coração crescer.
Quando reflito sobre minhas ações, palavras e pensamentos,
sinto refinar todo o meu ser.
Quando entro em meditação,
sinto me aproximar da Alma Suprema.
E quando esta Alma transborda,
amo todas as coisas.
E quero que todos sejam felizes também.
Por isso ao final de cada prática
No início ou final de cada dia.
No final de cada aula.
Eu me curvo em prostração
E agradeço.
Agradeço todos os mestres
Os companheiros no caminho.
O Grande Mestre.
Eterno, Infinito...
Namaskar!
Pranam
Quando termino minha prática,
sinto que ganho anos de vida.
Quando leio um texto sagrado,
sinto alimentar meu espírito.
Quando sirvo ao próximo,
sinto meu coração crescer.
Quando reflito sobre minhas ações, palavras e pensamentos,
sinto refinar todo o meu ser.
Quando entro em meditação,
sinto me aproximar da Alma Suprema.
E quando esta Alma transborda,
amo todas as coisas.
E quero que todos sejam felizes também.
Por isso ao final de cada prática
No início ou final de cada dia.
No final de cada aula.
Eu me curvo em prostração
E agradeço.
Agradeço todos os mestres
Os companheiros no caminho.
O Grande Mestre.
Eterno, Infinito...
Namaskar!
domingo, 31 de janeiro de 2010
Olhos de Tigre
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2010.
Olhos de Tigre
Uma qualidade essencial num yogue é o espírito guerreiro. No caminho o yogue passa por inúmeras provas e nelas a sua resistência, determinação e vontade são testadas. Por isso o espírito de luta é muito importante no caminho.
Quem gostou da série de filmes “Rocky” lembra da história de um lutador de boxe que saiu do nada para ser um grande campeão. No segundo episódio do filme, mostra a queda do lutador quando começa a se acomodar com inúmeros luxos e facilidades e a partir daí começa a perder e ficar fraco, sem garra. Seu treinador percebendo o que havia acontecido lhe falou: “Você perdeu os olhos de tigre!” A partir daí decidem voltar a treinar num centro de boxe sem nenhum conforto. O lugar era escuro, mal cheiroso e cheio de lutadores com olhos de tigre. A partir daí Rocky resgata a sua essência de guerreiro e se torna um campeão novamente.
Existe um princípio muito conhecido nas artes marciais japonesas que diz assim: “Sofrer no Dojo (local de treinamento), para não sofrer no campo de batalha.”
A prática e a disciplina do yoga, inspirados no princípio de Tapas, fortalecem corpo, mente e espírito do yogue, tornando-os aptos a serem vencedores na vida. Dureza e doçura combinadas. Compaixão e severidade.
Meu mestre de arte marcial uma vez escreveu: “Se você é delicado como um vaso precioso seu lugar é na prateleira e não na vida!”
Sem olhos de tigre não há chance de vitória! Yoga é sadhana. Esforço!
“Os amantes da paz não devem se afastar da luta.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
Mahavir Thury
Olhos de Tigre
Uma qualidade essencial num yogue é o espírito guerreiro. No caminho o yogue passa por inúmeras provas e nelas a sua resistência, determinação e vontade são testadas. Por isso o espírito de luta é muito importante no caminho.
Quem gostou da série de filmes “Rocky” lembra da história de um lutador de boxe que saiu do nada para ser um grande campeão. No segundo episódio do filme, mostra a queda do lutador quando começa a se acomodar com inúmeros luxos e facilidades e a partir daí começa a perder e ficar fraco, sem garra. Seu treinador percebendo o que havia acontecido lhe falou: “Você perdeu os olhos de tigre!” A partir daí decidem voltar a treinar num centro de boxe sem nenhum conforto. O lugar era escuro, mal cheiroso e cheio de lutadores com olhos de tigre. A partir daí Rocky resgata a sua essência de guerreiro e se torna um campeão novamente.
Existe um princípio muito conhecido nas artes marciais japonesas que diz assim: “Sofrer no Dojo (local de treinamento), para não sofrer no campo de batalha.”
A prática e a disciplina do yoga, inspirados no princípio de Tapas, fortalecem corpo, mente e espírito do yogue, tornando-os aptos a serem vencedores na vida. Dureza e doçura combinadas. Compaixão e severidade.
Meu mestre de arte marcial uma vez escreveu: “Se você é delicado como um vaso precioso seu lugar é na prateleira e não na vida!”
Sem olhos de tigre não há chance de vitória! Yoga é sadhana. Esforço!
“Os amantes da paz não devem se afastar da luta.”
Shrii Shrii Anandamurti
Namaskar!
Mahavir Thury
Interdependência
Quarta-feira, 13 de janeiro de 2010.
Interdependência
Meu Guru falava que deveríamos lutar contra nossos complexos. Ele dizia que tanto o complexo de superioridade quanto o de inferioridade são extremamente prejudiciais à mente.
Observo que os dois tipos de complexos caminham juntos. Quem alimenta complexo de superioridade certamente passará por situações onde sentirá um complexo de inferioridade. É natural que isto aconteça.
Existe uma prática budista que exercita a meditação no princípio da interdependência. Este princípio é muito bom para nos livrarmos dos complexos. Principalmente dos de superioridade. A idéia de que o que sou hoje é em função de inúmeras outras pessoas e seres. Agradeço a todos eles e não me coloco acima de ninguém. A vida que levo é sustentada pelo lixeiro que leva meu lixo e limpa minhas ruas. O que sei foi ensinado pelos meus pais, professores e companheiros. A comida que vai para minha mesa é produzida com dificuldade por inúmeras pessoas que vivem no campo e trabalham arduamente. E por aí vai.
Basta retirar um pedaço desta cadeia de trabalhadores que sustentam a nossa existência para percebermos como dependemos deles.
Este é um exercício fantástico. Medite na interdependência e agradeça a todas as pessoas que lhe servem. Perceba a importância de todos os seres, mesmo aqueles que não lhe servem diretamente.
“ Dan, você não pode ser melhor que ninguém...
porque você não pode ser pior que ninguém.”
Soc, no filme “Peaceful Warrior”
Namaskar!
Mahavir Thury
Interdependência
Meu Guru falava que deveríamos lutar contra nossos complexos. Ele dizia que tanto o complexo de superioridade quanto o de inferioridade são extremamente prejudiciais à mente.
Observo que os dois tipos de complexos caminham juntos. Quem alimenta complexo de superioridade certamente passará por situações onde sentirá um complexo de inferioridade. É natural que isto aconteça.
Existe uma prática budista que exercita a meditação no princípio da interdependência. Este princípio é muito bom para nos livrarmos dos complexos. Principalmente dos de superioridade. A idéia de que o que sou hoje é em função de inúmeras outras pessoas e seres. Agradeço a todos eles e não me coloco acima de ninguém. A vida que levo é sustentada pelo lixeiro que leva meu lixo e limpa minhas ruas. O que sei foi ensinado pelos meus pais, professores e companheiros. A comida que vai para minha mesa é produzida com dificuldade por inúmeras pessoas que vivem no campo e trabalham arduamente. E por aí vai.
Basta retirar um pedaço desta cadeia de trabalhadores que sustentam a nossa existência para percebermos como dependemos deles.
Este é um exercício fantástico. Medite na interdependência e agradeça a todas as pessoas que lhe servem. Perceba a importância de todos os seres, mesmo aqueles que não lhe servem diretamente.
“ Dan, você não pode ser melhor que ninguém...
porque você não pode ser pior que ninguém.”
Soc, no filme “Peaceful Warrior”
Namaskar!
Mahavir Thury
Remédio pro coração
Quarta-feira, 6 de janeiro de 2010.
Remédio pro coração
Junto com os votos de ano novo um aluno me mandou uma oração budista muito simples e ao mesmo tempo poderosa e preciosa. Se repeti-la, alcançando o espírito dela, com certeza ganhará uma enorme força e abertura no coração. Amar aqueles que não nos darão nada em troca, nos dá a liberdade de amar todas as coisas. Este tipo de amor leva à libertação. Este tipo de amor trás paz...
"Que todos os seres tenham a felicidade e as causas da felicidade .
Que todos os seres fiquem livres do sofrimento e suas causas .Que todos os seres nunca se separem da felicidade suprema e fiquem livres da dor.
Que todos os seres permaneçam em equanimidade, livres de apego e do ódio."
Obrigado Luis.
Namaskar!
Mahavir Thury
Remédio pro coração
Junto com os votos de ano novo um aluno me mandou uma oração budista muito simples e ao mesmo tempo poderosa e preciosa. Se repeti-la, alcançando o espírito dela, com certeza ganhará uma enorme força e abertura no coração. Amar aqueles que não nos darão nada em troca, nos dá a liberdade de amar todas as coisas. Este tipo de amor leva à libertação. Este tipo de amor trás paz...
"Que todos os seres tenham a felicidade e as causas da felicidade .
Que todos os seres fiquem livres do sofrimento e suas causas .Que todos os seres nunca se separem da felicidade suprema e fiquem livres da dor.
Que todos os seres permaneçam em equanimidade, livres de apego e do ódio."
Obrigado Luis.
Namaskar!
Mahavir Thury
Feliz 2010
Quarta-feira, 30 de dezembro de 2009.
Feliz 2010
No ano de 1997 a Y0ga Journal americana tinha como matéria de capa a experiência transformadora de uma escritora americana. Na capa vinha escrito o título da matéria que era o mesmo nome do livro desta autora:
“Viver Simples num Mundo Complexo.”
Noto que o grande desafio dos tempos atuais é este. Num mundo complexo, cheio de informação e tecnologia, cheio de falsas necessidades, criadas todos os dias, nos perdemos num estado de profunda agitação. Muitas necessidades e com elas todas as condições para mantê-las. Tudo tem um preço!
Por isso, mais importante do que qualquer coisa ou meta que você tenha para o ano novo, construa sua vida a partir daquilo que é realmente importante para você. Construa seu ano a partir de uma mente tranqüila, sustentado naquilo que é a base de toda a felicidade: a paz.
No yoga, paz é felicidade. Felicidade é paz. Swami Vishnu-Devananda dizia: “Saúde é riqueza. Paz na mente é felicidade. O yoga mostra o caminho.”
Como alcançar paz na mente?
Conhecer a mente, e através da prática, meditação, ásanas, conduta, dieta física e mental, dominar e sublimar, ultrapassar a mente.
Pratique o contentamento, o estar feliz com menos. Esteja sempre presente em tudo que faz. Procure amar cada momento e cada pessoa que apareça na sua frente. Não é fácil mas é possível. Pratique!
Desejo um feliz ano novo!
Namaskar!!!
Mahavir Thury
Feliz 2010
No ano de 1997 a Y0ga Journal americana tinha como matéria de capa a experiência transformadora de uma escritora americana. Na capa vinha escrito o título da matéria que era o mesmo nome do livro desta autora:
“Viver Simples num Mundo Complexo.”
Noto que o grande desafio dos tempos atuais é este. Num mundo complexo, cheio de informação e tecnologia, cheio de falsas necessidades, criadas todos os dias, nos perdemos num estado de profunda agitação. Muitas necessidades e com elas todas as condições para mantê-las. Tudo tem um preço!
Por isso, mais importante do que qualquer coisa ou meta que você tenha para o ano novo, construa sua vida a partir daquilo que é realmente importante para você. Construa seu ano a partir de uma mente tranqüila, sustentado naquilo que é a base de toda a felicidade: a paz.
No yoga, paz é felicidade. Felicidade é paz. Swami Vishnu-Devananda dizia: “Saúde é riqueza. Paz na mente é felicidade. O yoga mostra o caminho.”
Como alcançar paz na mente?
Conhecer a mente, e através da prática, meditação, ásanas, conduta, dieta física e mental, dominar e sublimar, ultrapassar a mente.
Pratique o contentamento, o estar feliz com menos. Esteja sempre presente em tudo que faz. Procure amar cada momento e cada pessoa que apareça na sua frente. Não é fácil mas é possível. Pratique!
Desejo um feliz ano novo!
Namaskar!!!
Mahavir Thury
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Lokah Samastha Sukhino Bhavantu
O que é Yoga?
Yoga é uma prática milenar que envolve inúmeras disciplinas,
dentre elas a prática dos ásanas, as posturas de yoga. Os ásanas fazem parte do
Hatha Yoga que é a forma do yoga mais conhecida no Ocidente. Além do Hatha Yoga
encontramos outras práticas como a meditação, o kirtan (canto de mantras), o estudo da filosofia e dos textos sagrados,
as práticas de purificação, a conduta yogue...
A meditação é a alma do yoga. Tudo que existe no yoga é para
aperfeiçoar a prática meditativa. É através da meditação que os yogues realizam
o significado mais profundo do termo Yoga:
“Samyoga Yoga Itiyukto Jivatma Paramatmanah”
Yoga é o estado de união da alma unitária com a Alma
Suprema, com Deus.
dentre elas a prática dos ásanas, as posturas de yoga. Os ásanas fazem parte do
Hatha Yoga que é a forma do yoga mais conhecida no Ocidente. Além do Hatha Yoga
encontramos outras práticas como a meditação, o kirtan (canto de mantras), o estudo da filosofia e dos textos sagrados,
as práticas de purificação, a conduta yogue...
A meditação é a alma do yoga. Tudo que existe no yoga é para
aperfeiçoar a prática meditativa. É através da meditação que os yogues realizam
o significado mais profundo do termo Yoga:
“Samyoga Yoga Itiyukto Jivatma Paramatmanah”
Yoga é o estado de união da alma unitária com a Alma
Suprema, com Deus.
Yoga Samgha
Samgha significa associação. Quando yogues se reúnem para praticar juntos temos uma Samgha. Hoje, mais do que nunca precisamos de uma Samgha para praticar. A força que é gerada por esta associação faz com que nossas práticas se tornem cada vez mais fortes e profundas. Umas das orientações de grandes mestres do yoga é a importância de satsamgha, boa companhia. A boa companhia torna nosso caminho mais fácil.
Orientações para a Prática do Yoga
• Traga sempre uma pequena toalha para a prática.
• Procure praticar com roupas mais justas. O ideal é praticar com o joelho de fora e camiseta sem manga.
• Respeite o espaço físico e psíquico do yogue ao seu lado.
• Praticar de barriga vazia
• Não beber água durante a prática.
• Evite tomar banho, beber ou comer logo após praticar. Deixe um intervalo de 20 a 30 minutos.
• Atenção durante a prática, siga as orientações do professor.
• Se surgir cansaço pare. Não seja agressivo com seu corpo.
• Durante o período menstrual pratique de forma mais suave. Nestes dias não deve se praticar os ásanas de inversão (Sarvangásana, shirshásana...) .
• Evite sair mais cedo. Caso seja necessário sair anteS do início do relaxamento do grupo. Ao sair avisar o professor.
• Estar sempre vazio.Tenha sempre uma postura humilde junto ao seu professor. Nunca traga à mente a idéia que já tem plena compreensão do que está sendo ensinado. Até mesmo informações que já foram ouvidas inúmeras vezes.
• Qualquer sinal de desconforto durante a prática informe ao seu professor.
• Procure praticar com roupas mais justas. O ideal é praticar com o joelho de fora e camiseta sem manga.
• Respeite o espaço físico e psíquico do yogue ao seu lado.
• Praticar de barriga vazia
• Não beber água durante a prática.
• Evite tomar banho, beber ou comer logo após praticar. Deixe um intervalo de 20 a 30 minutos.
• Atenção durante a prática, siga as orientações do professor.
• Se surgir cansaço pare. Não seja agressivo com seu corpo.
• Durante o período menstrual pratique de forma mais suave. Nestes dias não deve se praticar os ásanas de inversão (Sarvangásana, shirshásana...) .
• Evite sair mais cedo. Caso seja necessário sair anteS do início do relaxamento do grupo. Ao sair avisar o professor.
• Estar sempre vazio.Tenha sempre uma postura humilde junto ao seu professor. Nunca traga à mente a idéia que já tem plena compreensão do que está sendo ensinado. Até mesmo informações que já foram ouvidas inúmeras vezes.
• Qualquer sinal de desconforto durante a prática informe ao seu professor.